26 de jun 2025

Grupo da FAB enfrenta crise com 7 das 10 aeronaves fora de operação
Grupo de Transporte Especial da Força Aérea Brasileira enfrenta dificuldades operacionais com apenas três aeronaves ativas devido a cortes orçamentários.

Avião da FAB (Foto: Divulgação/FAB)
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Com menos de um terço dos recursos financeiros previstos para 2025 liberados, o Grupo de Transporte Especial (GTE) da Força Aérea Brasileira (FAB) enfrenta sérias dificuldades operacionais. Atualmente, apenas três das dez aeronaves do GTE estão em operação, enquanto sete estão inativas devido à falta de verba para manutenção e aquisição de combustível.
Os dados do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (Siafi) revelam que, dos R$ 335,5 milhões previstos para o ano, apenas R$ 96,5 milhões foram liberados até agora. Essa limitação orçamentária impacta não apenas a manutenção das aeronaves, mas também a alimentação e as diárias dos militares envolvidos nas missões. Além disso, a unidade tem despesas correntes com serviços essenciais, como luz e água.
Prioridades de Voo
O GTE é responsável por atender ministros e autoridades em viagens oficiais. As prioridades para a reserva de voos incluem os ministros da Justiça, Fazenda, Casa Civil e Defesa, além dos presidentes da Câmara, Senado e do Supremo Tribunal Federal (STF). As demais autoridades precisam seguir uma escala de atendimento. A situação se agrava com os cortes orçamentários, que afetaram o Ministério da Defesa em R$ 2,5 bilhões.
Um oficial da FAB expressou preocupação com a quantidade de aeronaves fora de operação, destacando que, embora seja comum haver aeronaves em manutenção, a atual situação é alarmante. A assessoria de imprensa da FAB confirmou que as restrições orçamentárias impactam todas as atividades operacionais, incluindo a aquisição de peças de reposição e a realização de reparos.
Impacto nas Operações
As dificuldades enfrentadas pelo GTE refletem um cenário mais amplo de restrições orçamentárias que afetam a capacidade operacional da FAB. A falta de recursos compromete não apenas o reabastecimento das aeronaves, mas também a manutenção necessária para garantir a plena disponibilidade da frota. Essa situação levanta preocupações sobre a capacidade do GTE de cumprir suas missões essenciais em um momento em que a demanda por transporte oficial é alta.
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