26 de jun 2025

TCE critica gestão de Tarcísio de Freitas pela crescente falta de professores e policiais
Relatório aponta que mais da metade dos professores da rede estadual são temporários, enquanto a segurança pública enfrenta déficit de efetivos.

Tarcísio de Freitas e o secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, em evento da Polícia Militar (Foto: Carol Jacob - 23.dez.2024/ALESP/Divulgação)
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A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) enfrenta críticas crescentes devido à defasagem nas contratações de professores e policiais. O relatório de prestação de contas de 2024, aprovado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), revela que 52,6% dos professores da rede estadual são temporários, superando o limite de 10% estabelecido pelo Plano Nacional de Educação (PNE).
Entre os mais de 200 mil professores da rede estadual, a porcentagem de temporários aumentou em relação aos anos anteriores, que registraram 50,7% em 2023 e 48,1% em 2022. A Secretaria de Educação (Seduc) afirma que, atualmente, 45,3% dos docentes são temporários, mas destaca que já contratou mais de 13 mil professores por meio de concurso e que outros quatro mil aprovados serão convocados no próximo semestre.
Discrepâncias na Segurança Pública
O TCE também apontou uma discrepância de 30% no quadro de efetivos da Polícia Militar e nas carreiras da Polícia Civil, incluindo delegados, escrivães e investigadores. O governo, por sua vez, defende que realizou a maior contratação de policiais em 14 anos, com mais de 11 mil novos agentes, sendo 3,4 mil para a Polícia Civil. Além disso, há concursos em andamento para a contratação de outros 6,1 mil profissionais, dos quais 3,1 mil são para a Polícia Civil.
A situação atual levanta preocupações sobre a qualidade da educação e a segurança pública no estado, com a gestão de Tarcísio de Freitas buscando equilibrar as demandas por efetivos qualificados em ambas as áreas.
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