29 de jun 2025


Senado dos EUA aprova projeto de lei de Trump sobre impostos e saúde
Senadores aprovam projeto que reduz impostos e aumenta gastos militares, enquanto cortam programas sociais, gerando críticas e preocupações.

A sede da Câmara dos Deputados e do Senado dos EUA, o Capitólio (Foto: Mandel NGAN / AFP)
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Os senadores dos Estados Unidos aprovaram um projeto de lei polêmico que reduz impostos e aumenta os gastos do Pentágono, enquanto corta programas sociais como o Medicaid. A votação ocorreu após intensas negociações, com mudanças para garantir apoio, incluindo um fundo de US$ 25 bilhões para hospitais rurais.
O projeto, que visa consolidar o legado do presidente Donald Trump, foi descrito por ele como um "grande e belo" avanço. A proposta prevê a redução de US$ 4,5 trilhões na arrecadação federal, o que pode deixar milhões de americanos sem cobertura médica. Apesar das críticas, todos os senadores republicanos de extrema direita mudaram seus votos para apoiar a medida.
Elon Musk criticou a proposta, chamando-a de "completamente insana e destrutiva". Ele alertou que o projeto pode resultar na perda de milhões de empregos e aumentar a dívida nacional em mais de US$ 3 trilhões na próxima década. O senador Thom Tillis expressou preocupação com os cortes no Medicaid, que podem afetar hospitais e serviços essenciais na Carolina do Norte.
Mudanças e Impactos
A versão final do projeto inclui cortes de impostos e restrições ao Medicaid, exigindo trabalho mínimo de 80 horas mensais para adultos sem filhos. Além disso, o programa de assistência alimentar SNAP terá novas exigências de trabalho. As mudanças visam apaziguar senadores preocupados com o impacto nos serviços de saúde.
O projeto também propõe um aumento no limite de dedução para impostos estaduais e locais, que pode chegar a US$ 40 mil até 2030. Embora a medida tenha recebido apoio de alguns senadores, a pressão sobre os republicanos é alta, já que a maioria no Senado é estreita. A aprovação final do projeto deve ocorrer antes do 4 de julho, conforme estipulado por Trump.
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