Política

Alerj devolve gestão do sambódromo ao governo do Estado, diz Cláudio Castro

Governador Claudio Castro busca diálogo sobre o Sambódromo, enquanto prefeito Eduardo Paes planeja ação judicial. Eleições de 2026 se aproximam.

Marquês de Sapucaí: palco dos principais desfiles das escolas de samba do Rio (Foto: Márcia Foletto / Agência O Globo)

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O governador Claudio Castro (PL) manifestou, nesta terça-feira, seu interesse em discutir com a prefeitura do Rio o futuro do Sambódromo. A declaração ocorre um dia após a Assembleia Legislativa (Alerj) derrubar um veto que devolve ao estado a área do Sambódromo e imóveis adjacentes. Castro reconheceu que a situação está politizada, especialmente com as eleições de 2026 se aproximando.

O prefeito Eduardo Paes (PSD), que é pré-candidato ao Palácio Guanabara, já anunciou que recorrerá à Justiça. Em suas redes sociais, Paes criticou a segurança pública e a situação financeira do estado, temas que devem ser centrais na campanha eleitoral. Ele afirmou: "Isso tudo porque o Estado do Rio está muito seguro, sem qualquer problema em suas forças de segurança e com a situação financeira muito estável."

Propostas de Acordo

Castro sugeriu que as negociações sobre o Sambódromo poderiam incluir um acerto de contas envolvendo dívidas mútuas, embora não tenha especificado quais pendências seriam essas. "Quem sabe a Alerj não queira que um equipamento construído pelo Estado gerasse um lucro ou algum benefício não sendo somente o Carnaval em si?", ponderou o governador.

O projeto que levou à derrubada do veto foi de Rodrigo Amorim (PL), líder do governo na Alerj. Após a votação, Castro defendeu a legitimidade da ação de Amorim, afirmando que "respeito todos os mandatos".

Relações e Alianças

Castro também comentou sobre um encontro entre o secretário estadual de Transportes, Washington Reis, e Paes, que gerou descontentamento entre aliados do governador. Ele reafirmou que Reis continua sendo um aliado e que o encontro não teve conotação política.

Por fim, Castro, que é pré-candidato ao Senado, garantiu que não renunciará ao governo até abril, prazo que antecede as eleições de outubro.

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