O presidente Lula em evento do Plano Safra (Foto: Cristiano Mariz)

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Planalto confirma que Lula não irá vetar aumento do número de deputados na Câmara - Planalto confirma que Lula não irá vetar aumento do número de deputados na Câmara

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva não deve sancionar o projeto de lei que aumenta o número de deputados federais de 513 para 531. A decisão deve ser tomada até 16 de julho e, segundo aliados, a possibilidade de sanção está descartada. O projeto foi aprovado recentemente pelo Congresso e aguarda a apreciação do presidente.

A medida, que eleva o total de cadeiras na Câmara, gerou descontentamento entre a população, com 76% dos brasileiros se opondo ao aumento, conforme pesquisa do Datafolha. O impacto financeiro anual estimado é de cerca de R$ 65 milhões, considerando salários e benefícios para os novos parlamentares. A proposta foi articulada após uma decisão do STF que determinou a redistribuição das cadeiras com base no Censo de 2022.

Cenário Político

O governo enfrenta um cenário de tensão com o Congresso, especialmente após a derrubada do decreto sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Aliados de Lula indicam que, ao não sancionar nem vetar, o presidente evita um envolvimento direto e transfere o custo político à Câmara. Um veto poderia intensificar a crise institucional, já que a proposta foi aprovada em um contexto de pressão para evitar a perda de cadeiras em estados com aumento populacional.

O entorno de Lula considera duas alternativas: a omissão, que permitiria ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, promulgar a medida, ou o veto, que poderia gerar críticas ao governo. A situação permanece indefinida, e a avaliação do cenário nos próximos dias será crucial para definir os próximos passos do governo em relação ao projeto.

Desdobramentos Fiscais

A criação de novas vagas pode desencadear um efeito cascata nas assembleias legislativas estaduais e impactar o orçamento destinado a emendas parlamentares. Atualmente, cada parlamentar tem direito a emendas individuais, que já consomem bilhões de reais anualmente. O governo discute a possibilidade de aumentar o IOF para financiar a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, o que pode complicar ainda mais a relação com o Congresso.

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