Política

Boulos critica centrão e defende 'ricos contra pobres' nas redes sociais

Boulos denuncia aliança entre centrão e direita para desestabilizar governo Lula e prejudicar os mais pobres com cortes fiscais.

Guilherme Boulos (PSOL-SP) em encontro no Sindicato dos Bancários na capital paulista (Foto: Marlene Bergamo - 7.nov.24/Folhapress)

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O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) intensificou suas críticas ao centrão e à direita no Congresso, após a recente derrubada do decreto do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) pelo Legislativo. A votação, ocorrida na semana passada, representou uma derrota significativa para o governo Lula.

Boulos argumenta que essa ação é parte de uma estratégia conjunta entre o centrão e a direita para enfraquecer Lula e aumentar a insatisfação popular. Em suas postagens nas redes sociais, ele afirma que o governo foi pressionado a cortar gastos que afetam a população mais pobre. O deputado destaca que essa aliança visa criar um ambiente propício para a eleição de um candidato de direita em 2026.

Críticas e Mobilização

Em suas redes sociais, Boulos tem utilizado vídeos e cards para expor sua visão sobre a situação. Ele menciona que o centrão se uniu para derrubar o decreto e forçar o governo a realizar cortes que impactam diretamente os mais vulneráveis. "É o lobby dos bilionários que atuou para que eles não paguem nada e o povo pague a conta," afirma o deputado.

Das últimas 21 postagens de Boulos no Instagram, 10 são direcionadas a ataques ao centrão ou à direita. Outras quatro abordam a luta do governo por justiça tributária, um tema que ganhou destaque após a derrota na votação do IOF. Perfis aliados, como o da deputada Érika Hilton (PSOL-SP), também têm promovido a ideia de um "Congresso inimigo do povo", embora Boulos tenha evitado adotar essa expressão.

Reação do Governo

A postura de Boulos contrasta com a de outros membros do governo, que têm adotado um tom mais moderado nas críticas ao Congresso. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), expressou seu descontentamento com a retórica governista, acusando o governo de fomentar a polarização social.

Após a derrota, a base governista mobilizou uma narrativa que aponta o Congresso como protetor de privilégios, enquanto o governo busca justiça tributária ao taxar os "BBB": bancos, bets e bilionários. A Advocacia-Geral da União já protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal para contestar a derrubada do decreto do IOF, alegando que houve interferência indevida do Congresso nas prerrogativas do Executivo.

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