Política

Dinamarca inicia recrutamento de mulheres para o serviço militar obrigatório

Dinamarca amplia serviço militar obrigatório para mulheres, visando aumentar recrutas e fortalecer defesas em resposta a ameaças na Europa.

Voluntárias durante umas maniobras em Holverte, o passado 11 de junho. (Foto: Tom Little/REUTERS)

Voluntárias durante umas maniobras em Holverte, o passado 11 de junho. (Foto: Tom Little/REUTERS)

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A Dinamarca ampliou seu serviço militar obrigatório para incluir mulheres, a partir de julho de 2023. A medida visa aumentar o número de recrutas e fortalecer as defesas do país, em resposta a crescentes preocupações de segurança na Europa. O ministro da Defesa, Troels Lund Poulsen, destacou que a inclusão das mulheres foi uma questão debatida, mas agora conta com amplo apoio político.

Com a nova legislação, mulheres que completam 18 anos devem se inscrever para avaliação no serviço militar, seguindo as mesmas regras já aplicadas aos homens. Até então, as mulheres podiam se alistar de forma voluntária, representando cerca de 24% dos recrutas no ano passado. A recruta Katrine, da Guarda Real dinamarquesa, afirmou que é essencial que as mulheres contribuam igualmente para o recrutamento.

Ajustes Necessários

As forças armadas dinamarquesas estão realizando adaptações nos quartéis e no equipamento para melhor atender às necessidades das mulheres. Katrine mencionou que o equipamento atual é predominantemente masculino, com mochilas e uniformes que podem não se adequar ao corpo feminino.

A Dinamarca, que se comprometeu a aumentar seu gasto em defesa, planeja elevar o número de recrutas de 5.000 para 7.500 até 2033. O país também pretende aumentar a duração do serviço militar de quatro para onze meses até 2026. A presidência da União Europeia, que a Dinamarca assumiu, coloca a segurança e defesa como prioridades, buscando uma Europa mais forte e autossuficiente em termos de segurança.

O governo dinamarquês enfatiza a necessidade de todos os países europeus colaborarem e aumentarem seus gastos em defesa. O ministro Poulsen reforçou que é crucial que a Europa se rearmar para garantir sua própria segurança, destacando a importância de um compromisso coletivo entre os países da região.

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