Política

Lula defende Mercosul como proteção econômica em resposta a críticas de Milei

Presidente brasileiro rebate declarações do argentino e reforça importância do bloco para blindar países membros em cenário de disputas comerciais.

Reprodução / Presidência da Argentina

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, durante a cúpula do Mercosul em Buenos Aires, que estar no bloco "protege" os países membros. A declaração foi uma resposta às críticas do presidente argentino, Javier Milei, que argumentou que as ações do Mercosul prejudicam a população. Lula destacou que a tarifa externa comum do Mercosul blinda os países de guerras comerciais.

Milei, por sua vez, criticou a burocracia do bloco, chamando-o de uma "cortina de ferro" que impõe restrições. Ele defendeu a adoção de medidas de liberdade comercial e a flexibilização das regras do Mercosul, caso não haja mudanças. A divergência entre os países sobre acordos comerciais fora do bloco também foi mencionada, especialmente em relação ao ex-presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, que buscava um acordo com a China.

Relações entre Brasil e Argentina

Lula assumiu a presidência do Mercosul por seis meses, após receber o comando de Milei. Esta é a primeira visita de Lula à Argentina desde a posse de Milei, em dezembro de 2023. Apesar da cordialidade no protocolo, não há reuniões bilaterais agendadas entre os dois presidentes, que têm trocado críticas publicamente.

O presidente brasileiro planeja intensificar as negociações para um acordo de livre comércio entre o Mercosul e a União Europeia, que se arrasta há mais de duas décadas. Se ratificado, o acordo criará a maior zona de livre comércio do mundo. O Itamaraty informou que o Brasil também está avançando nas tratativas com a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA).

Desdobramentos e Expectativas

O governo brasileiro anunciou a conclusão das negociações com a EFTA, que deve ser divulgada em agosto. O acordo entre Mercosul e EFTA poderá criar uma zona de livre comércio com quase 300 milhões de pessoas e um PIB combinado de mais de US$ 4,3 trilhões. Apesar das divergências, as relações entre Brasil e Argentina permanecem pragmáticas, conduzidas por chancelarias e ministérios.

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