03 de jul 2025

Pesquisas recentes revelam tendências sobre a eleição de 2026 e seus números
Pesquisa aponta que 36% dos brasileiros veem ações da primeira dama como prejudiciais ao governo, enquanto apenas 14% as avaliam positivamente.

Lula ao lado da primeira-dama Janja (Foto: Wilton Junior/Estadão)
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Para 36% dos brasileiros, as ações da primeira-dama Rosângela da Silva, conhecida como Janja, são consideradas prejudiciais ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira, 13. Apenas 14% dos entrevistados avaliam sua atuação de forma positiva. Para 40%, Janja não impacta nem negativamente nem positivamente o mandato do presidente, enquanto 10% não souberam responder.
A pesquisa, realizada entre os dias 10 e 11 de junho com 2.004 brasileiros em 136 municípios, apresenta uma margem de erro de dois pontos porcentuais e um índice de confiança de 95%. A desaprovação é mais acentuada entre homens, com 40% considerando a primeira-dama uma influência negativa, enquanto entre mulheres esse índice é de 36%. Entre os mais escolarizados, 49% dos entrevistados afirmam que Janja atrapalha mais do que ajuda.
Gafes e Polêmicas
Desde o início do terceiro mandato de Lula, Janja tem acumulado uma série de gafes. O incidente mais recente ocorreu durante um jantar com autoridades chinesas, onde fez comentários sobre o TikTok, afirmando que a plataforma favorece conteúdos de direita. Em entrevista à Folha de S. Paulo, ela negou que suas palavras tenham causado constrangimento.
Além disso, Janja se envolveu em polêmica ao criticar o bilionário Elon Musk durante um painel no G-20. Embora tenha se arrependido do momento, não se mostrou arrependida do conteúdo de sua fala. A primeira-dama atribui as críticas à sua atuação ao machismo, destacando que, mesmo sem cargo oficial, tem representado o Brasil em diversos eventos internacionais.
Custos e Representatividade
A atuação de Janja também gerou custos significativos aos cofres públicos, com um “time informal” ao seu redor que já custou mais de R$ 1,2 milhão em translados e diárias. Essa situação levanta questões sobre a representatividade e a eficácia de sua presença em eventos oficiais, especialmente em um contexto de crescente desaprovação do governo Lula, que atualmente enfrenta 28% de aprovação e 40% de reprovação, segundo dados do Datafolha.
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