Doge ameaça Elon Musk após Trump criar nova estratégia de investigação

O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou que irá investigar os subsídios concedidos a Elon Musk e suas empresas, como Tesla e SpaceX, por meio do Doge, um departamento criado para cortar gastos públicos. A decisão surge após um rompimento entre os dois, com Trump afirmando que Musk "pode ser devorado" pela estrutura que ajudou a estabelecer.

O Doge, sigla para Departamento de Eficiência Governamental, foi instituído no segundo mandato de Trump com a missão de eliminar burocracias e reduzir gastos federais. Embora vinculado à Casa Branca, o órgão atua como uma comissão externa. Musk foi nomeado para liderar o Doge até o final de maio, sendo escolhido por sua imagem de eficiência empresarial e por ter sido um dos principais financiadores da campanha de Trump.

Após o rompimento em junho, Trump sugeriu que a atual liderança do Doge, sob Amy Gleason, reavalie os incentivos fiscais e subsídios concedidos às empresas de Musk. O presidente acredita que essa medida pode resultar em uma economia de bilhões e na recuperação da integridade do programa. Musk, que se tornou a pessoa mais rica do mundo, criticou os republicanos por abandonarem os esforços em prol da revolução dos veículos elétricos e das energias limpas.

Trump afirmou que Musk recebe "mais subsídios do que qualquer ser humano" e defendeu que o Doge deve analisar esses incentivos. Em suas palavras, "sem esses subsídios, Elon provavelmente teria que fechar as portas e voltar para casa". O presidente também mencionou que a economia poderia ser significativamente impactada se as empresas de Musk não contassem com contratos federais e subsídios.

A SpaceX, por exemplo, recebeu bilhões de dólares federais para o envio de astronautas ao espaço e outros trabalhos para a NASA. A situação levanta preocupações sobre o futuro das políticas de incentivo às energias renováveis e a continuidade dos projetos de Musk.