Política

Campanha online com ataques ao Congresso gera apreensão entre autoridades

Campanha de ataques ao Congresso gera tensão política após derrota do governo Lula na votação do IOF, com pedidos de moderação entre os líderes.

Campanha na internet com ataques ao Congresso provoca preocupação e apelos por moderação (Foto: Jornal Nacional/ Reprodução)

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Uma campanha de ataques ao Congresso Nacional, impulsionada por vídeos de inteligência artificial, está gerando preocupações entre políticos e analistas. A situação se intensificou após a derrota do governo Lula na votação do aumento do IOF, em 25 de junho, considerada uma das maiores do seu mandato.

Os vídeos começaram a circular nas redes sociais, com o PT defendendo a justiça tributária e criticando a oposição. Em resposta, a Federação União Progressista, que reúne União Brasil e Progressistas, publicou um vídeo atacando o discurso de polarização promovido pelo PT. No final de semana, novos vídeos anônimos passaram a atacar diretamente o Congresso, chamando parlamentares de "inimigos do povo".

Reações e Pedidos de Moderação

O presidente da Câmara, Hugo Motta, foi um dos principais alvos dos ataques. Em suas redes sociais, Motta afirmou que a polarização social é prejudicial e que a Câmara atuou de forma unida para derrubar o aumento do IOF, que impactaria toda a economia. Ele alertou que alimentar a divisão entre "nós contra eles" prejudica a governança.

No dia 30, o PT divulgou um novo vídeo, reiterando a necessidade de que os super-ricos paguem mais impostos. Em resposta, a ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, e o líder do governo na Câmara, José Guimarães, pediram que a militância evite ataques pessoais. Hoffmann destacou que a divergência política é parte da democracia, mas não justifica ofensas.

Críticas à Gestão do Governo

O líder do governo no Senado, Randolfe Rodrigues, negou que os ataques ao Congresso tenham origem no governo. Por outro lado, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, criticou o governo Lula por não assumir suas responsabilidades. O cientista político Carlos Pereira ressaltou que a responsabilidade pela política tributária e econômica recai sobre o Executivo, e não sobre o Legislativo.

A polarização política no Brasil continua a ser um tema delicado, com líderes de ambos os lados pedindo um diálogo mais respeitoso e construtivo entre as diferentes correntes políticas.

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