Política

Cristãos enfrentam nova onda de prisões e execuções no Irã em tempos difíceis

Governo iraniano intensifica repressão, com mais de 700 prisões e 10 execuções em junho, afetando severamente a comunidade cristã.

Prisão de Evin, no Irã, uma das mais violentas e que mantém centenas de prisioneiros cristãos. (Foto: Portas Abertas)

Prisão de Evin, no Irã, uma das mais violentas e que mantém centenas de prisioneiros cristãos. (Foto: Portas Abertas)

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Após um recente cessar-fogo entre Israel e Irã, o governo iraniano intensificou a repressão interna, resultando em mais de 700 prisões e 10 execuções em junho. As novas leis aprovadas pelo Parlamento facilitam a aplicação da pena de morte e aceleram julgamentos sumários.

Entre 13 e 24 de junho, enquanto o conflito se desenrolava, a missão Portas Abertas registrou um aumento significativo na repressão. Os detidos enfrentam a privação de direitos legais básicos, sem acesso a advogados e muitas vezes condenados com base em confissões obtidas sob tortura.

Repressão e Vigilância

Especialistas alertam que nove artigos de lei, aprovados em 29 de junho, devem acelerar os processos nos Tribunais Revolucionários. Defensores dos direitos humanos afirmam que o governo utiliza prisões em massa e execuções como forma de controlar a população e silenciar a oposição.

Os cristãos no Irã estão sob um escrutínio sem precedentes. Lana Silk, da organização Transform Iran, destacou que o governo busca identificar aqueles que podem ter colaborado com Israel. As autoridades realizam revistas em carros e casas, aumentando o clima de medo entre a população.

Situação dos Cristãos

A repressão se intensifica em um contexto de crise, onde a população enfrenta falta de alimentos e racionamento de gás. Lana Silk afirmou que a sobrevivência diária se tornou um desafio, especialmente para os cristãos, que são vistos como ameaças pelo governo.

Alguns ministérios foram forçados a cortar laços com cristãos locais para protegê-los da perseguição. Apesar das dificuldades, os fiéis buscam força em sua fé, determinados a permanecer como uma luz em meio à opressão.

As condições nas prisões também pioraram, especialmente após um ataque na prisão de Evin. Prisioneiros políticos enfrentam celas superlotadas e falta de comunicação com o exterior. A situação se torna ainda mais perigosa para cristãos e minorias, que são frequentemente punidos por "crimes" considerados ameaças à segurança nacional.

O Irã ocupa a nona posição na Lista Mundial da Perseguição 2025, refletindo os altos níveis de perseguição enfrentados pelos cristãos no país.

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