Proposta alerta para o risco de colapso climático global caso a Amazônia atinja seu ponto de não retorno (Foto: GETTY IMAGES)

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Organizações buscam pacto para garantir US$ 7 bilhões anuais à Amazônia - Organizações buscam pacto para garantir US$ 7 bilhões anuais à Amazônia

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A quatro meses da COP30, organizações da sociedade civil e lideranças entregaram recomendações ao Brasil para aumentar o financiamento à Amazônia. O documento, intitulado "Ampliando o Grande Financiamento para Soluções Baseadas na Natureza para Proteger a Amazônia", foi apresentado à Secretária Nacional de Mudança do Clima, Ana Toni. O objetivo é mobilizar até US$ 125 bilhões até 2030.

As recomendações se concentram em três eixos: financiamento para conservação, economia verde e fortalecimento da governança. Para a conservação, o documento sugere reforçar programas como o ARPA e garantir repasses diretos a comunidades indígenas. A economia verde deve ser estimulada por meio de cadeias produtivas sustentáveis, como a Moratória da Soja.

Propostas Estratégicas

O fortalecimento da governança inclui investimentos em tecnologias de monitoramento ambiental e capacitação de governos locais. As organizações propõem a criação de um fundo internacional para captar recursos e garantir acesso direto aos povos indígenas. A proposta também alerta para o risco de colapso climático global, caso a Amazônia atinja seu ponto de não retorno.

Com 17% da vegetação já desmatada e 31% degradada, a Amazônia enfrenta sérios riscos. A perda de apenas 5% adicional pode resultar em uma conversão irreversível em savana, liberando 300 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera. O Banco Mundial estima que são necessários US$ 7 bilhões anuais para proteger a floresta, mas apenas 3% do financiamento climático global é destinado a soluções baseadas na natureza.

A COP30, que ocorrerá em novembro em Belém, será um ponto crucial para discutir o financiamento da conservação. Ana Toni, diretora-executiva da COP30, destaca que a união de esforços é essencial para garantir recursos financeiros que permitam à Amazônia continuar a gerar prosperidade e bem-estar.

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