05 de jul 2025

Direita e esquerda intensificam ataques digitais após invasão na Faria Lima
Oposição bolsonarista intensifica críticas a Lula após invasões de movimentos de esquerda, polarizando ainda mais o debate nas redes sociais.

Direita usa invasão na Faria Lima para mirar o presidente Lula, enquanto esquerda elege o deputado Nikolas Ferreira como alvo (Foto: Arte O Globo)
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A polarização política no Brasil ganhou novos contornos com a recente discussão sobre a taxação de super-ricos. A oposição bolsonarista começou a criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva após invasões de movimentos de esquerda, intensificando o debate nas redes sociais. Influenciadores alinhados ao governo reagiram, elevando a tensão entre os grupos.
Na sexta-feira, a ofensiva digital de perfis próximos a Lula se intensificou. A mobilização sobre a taxação, que gerou mais de 1 milhão de publicações nas redes sociais, foi inicialmente ignorada pelos bolsonaristas, que acreditavam que o tema estava restrito à base petista. No entanto, a crítica à invasão da sede do Itaú BBA em São Paulo, realizada por movimentos de esquerda, trouxe a oposição para o debate.
Reações nas Redes Sociais
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Rogério Marinho (PL-RN) foram alguns dos que criticaram a invasão, enquanto Fabio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação de Jair Bolsonaro, ironizou as hashtags de apoio ao governo. Influenciadores pró-Lula, organizados em grupos de WhatsApp, também se mobilizaram para responder às críticas, sugerindo estratégias de ataque a figuras da oposição.
A reação de Nikolas Ferreira, que questionou se Lula havia incentivado a violência, foi amplamente compartilhada. Influenciadores do grupo “Clube de Influência de Lula” orientaram seus membros a responderem de forma coordenada, atacando a figura do deputado e ligando-o a questões de violência familiar.
Estratégias de Mobilização
A estratégia de mobilização digital se mostrou eficaz, com influenciadores utilizando mensagens de ataque e defesa em tempo real. Um dos grupos, que conta com cerca de 300 membros, foi criado após uma videoconferência organizada por dirigentes do PT. As mensagens trocadas incluíam críticas diretas a figuras da oposição, como o presidente da Câmara, Hugo Motta.
A polarização nas redes sociais reflete um cenário de crescente tensão política, onde cada lado busca fortalecer sua narrativa. A disputa entre os grupos de apoio a Lula e os bolsonaristas promete intensificar ainda mais à medida que novas questões surgem no debate público.
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