Política

Reforma administrativa prioriza avaliação de servidores e mantém estabilidade no serviço público

Grupo de trabalho na Câmara dos Deputados redefine foco da reforma administrativa, priorizando eficiência sem alterar estabilidade dos servidores.

Grupo de trabalho na Câmara dos Deputados discute proposta de reforma administrativa, que deve manter a estabilidade e criar métodos de avaliação dos servidores (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)

Grupo de trabalho na Câmara dos Deputados discute proposta de reforma administrativa, que deve manter a estabilidade e criar métodos de avaliação dos servidores (Foto: Brenno Carvalho/Agência O Globo)

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A reforma administrativa no Brasil voltou a ser debatida com a criação de um grupo de trabalho (GT) na Câmara dos Deputados. O objetivo é discutir melhorias na eficiência da máquina pública, sem alterar a estabilidade dos servidores. O GT, coordenado pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), tem até a próxima sexta-feira para definir os temas da reforma.

A proposta inicial de redução de gastos foi deixada de lado. O foco agora é a criação de uma Lei de Responsabilidade e Resultados, que incluirá metas obrigatórias em novas políticas públicas. Pedro Paulo destacou que a estabilidade do servidor público, prevista no artigo 41 da Constituição, será mantida. Ele também afirmou que a PEC 32/2020, que buscava flexibilizar essa estabilidade, não será considerada nas discussões.

O GT já realizou mais de 20 audiências públicas e reuniões com diversos setores, incluindo governo e entidades sindicais. A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, reforçou que a reforma visa aumentar a eficiência do Estado, sem confundi-la com um ajuste fiscal. O deputado Pedro Paulo enfatizou a necessidade de um marco regulatório que contemple inovação tecnológica e transparência nos resultados.

Entre os tópicos discutidos estão a avaliação de desempenho dos servidores e a possibilidade de demissão por insuficiência. O GT também busca criar novas etapas de ascensão nas carreiras públicas, atrelando-as ao desempenho, e não ao tempo de serviço. Além disso, o trabalho remoto será regulamentado e concursos unificados poderão ser realizados para diferentes carreiras.

A proposta de uma Lei de Responsabilidade e Resultados é vista como essencial para a avaliação da eficácia das políticas públicas. No entanto, há resistência de entidades sindicais em relação às avaliações de desempenho e à contratação de funcionários temporários. O debate continua, com a expectativa de que as novas diretrizes tragam melhorias significativas para o serviço público.

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