Tarcísio anuncia nove leilões de concessões e PPPs até o final do ano

A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) está promovendo uma série de leilões de concessões e parcerias público-privadas (PPPs) até o final deste ano, visando modernizar a infraestrutura de São Paulo. O governo planeja realizar mais de um leilão por mês, abrangendo projetos como a nova sede administrativa, uma linha de trem até Guarulhos e o Túnel Santos-Guarujá.

Os leilões incluem investimentos de cerca de R$ 62 bilhões em diversas áreas. Recentemente, foi publicado o edital do Novo Centro Administrativo, que prevê a mudança da sede do governo do Palácio dos Bandeirantes para Campos Elíseos, com leilão marcado para 6 de outubro na B3. O Túnel Santos-Guarujá, com previsão de leilão para 1º de agosto, é um dos projetos mais ambiciosos, com investimentos estimados em R$ 6 bilhões.

Viagens para Atrair Investidores

Para atrair investidores, secretários têm realizado viagens internacionais. Em junho, uma comitiva se reuniu com representantes da Korea Railroad Corporation e da Samsung na Coreia do Sul, discutindo a concessão da Linha 10 da CPTM. Na semana passada, o governador e a secretária de Meio Ambiente e Infraestrutura, Natália Resende, apresentaram o projeto de concessão de balsas em Lisboa.

Além do Túnel Santos-Guarujá, o TIC Eixo-Oeste, que ligará a capital a Sorocaba, deve receber investimentos de R$ 11,9 bilhões. O edital para essa obra será publicado nos próximos meses. A concessão da Estrada de Ferro Campos do Jordão, com investimentos de R$ 404 milhões, também está prevista, visando a reforma da linha férrea para fins turísticos.

Projetos de Mobilidade e Educação

Na área de mobilidade, o governo paulista planeja leiloar a Linha 10 (Turquesa) da CPTM, que conecta a capital ao ABC Paulista, juntamente com a nova Linha 14 (Ônix) até Guarulhos. A concessão de rodovias, incluindo o Circuito das Águas e a Rota Mogiana, também está nos planos, com investimentos superiores a R$ 16 bilhões.

Na educação, uma nova rodada de PPPs para reformar e gerenciar 143 escolas estaduais está prevista, com investimentos de R$ 1,7 bilhão ao longo de 20 anos. Essas iniciativas visam não apenas modernizar a infraestrutura, mas também melhorar a qualidade dos serviços públicos em São Paulo.