08 de jul 2025
Trump anuncia carta com novos aranceles à UE e taxa de 50% sobre cobre
Trump impõe tarifas de 50% sobre cobre e proíbe venda de terras agrícolas a países "inimigos", aumentando tensões comerciais.

Donald Trump, entre Marco Rubio e Pete Hegseth, este terça-feira em Washington. (Foto: Reprodução)
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Donald Trump anunciou novas tarifas e restrições comerciais em reunião de gabinete
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou novas medidas comerciais durante uma reunião de gabinete em Washington, incluindo um arancel de 50% sobre importações de cobre. A decisão faz parte de uma estratégia mais ampla para pressionar parceiros comerciais, como a União Europeia, que receberá uma carta com detalhes sobre os novos impostos.
Trump afirmou que a carta à UE deve ser enviada em breve, destacando que "um acordo significa um trato". O presidente também proibiu a venda de terras agrícolas a compradores de países considerados "inimigos", como China, Rússia e Irã, citando preocupações com a segurança nacional e alimentar.
A secretária do Departamento de Agricultura, Brooke Rollins, confirmou que a medida visa proteger a segurança nacional e que cerca de 107 mil hectares de terras nos EUA já pertencem a investidores chineses. A proibição se alinha à política de "America First", que tem sido um pilar da administração Trump.
Além disso, Trump anunciou que não haverá mais prazos para a implementação dos aranceles, que devem começar a ser cobrados a partir de 1º de agosto de 2025. Ele enfatizou que não haverá prorrogações, o que gerou incerteza nos mercados financeiros, já afetados por sua abordagem errática em relação ao comércio.
As novas tarifas se somam a impostos já existentes sobre setores como alumínio e aço, e Trump alertou que qualquer retaliação por parte dos países afetados resultará em tarifas adicionais. As cartas enviadas a 14 países detalham os novos impostos, que variam de 25% a 40%.
Essas ações refletem a continuidade da guerra comercial iniciada por Trump, que busca reverter déficits comerciais e fortalecer a economia americana, mesmo diante das incertezas que suas decisões geram no cenário global.
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