- Edinho Silva, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), chamou Donald Trump de “maior fascista do século 21”.
- A declaração foi uma resposta às defesas de Trump em relação ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que enfrenta processos judiciais.
- Edinho destacou que as falas de Trump refletem a resistência à influência crescente do bloco Brics, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
- O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, reafirmou a soberania do Brasil e criticou as interferências externas em assuntos internos.
- Edinho também comentou sobre a visita de Lula à ex-presidente argentina Cristina Kirchner, negando qualquer tentativa de interferência na Justiça da Argentina.
O novo presidente do PT, Edinho Silva, chamou o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de “maior fascista do século 21”. A declaração ocorreu em resposta às recentes defesas de Trump em relação ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que enfrenta processos judiciais no Brasil. Edinho fez os comentários durante uma entrevista à Globonews, logo antes de Trump anunciar tarifas de 50% contra produtos brasileiros.
Edinho argumentou que as falas de Trump são uma reação à crescente influência do bloco Brics, que inclui Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. “Trump não aceita que um bloco como o Brics possa ter protagonismo e uma agenda própria”, afirmou. O presidente do PT criticou a postura autoritária de Trump, que, segundo ele, busca manter a submissão dos países ao domínio dos Estados Unidos.
Em meio a esse cenário, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou a soberania do Brasil, destacando que a defesa da democracia é uma questão que deve ser tratada pelos brasileiros. Lula também se manifestou sobre as críticas de Trump, que alegou que Bolsonaro é alvo de uma “caça às bruxas”. O presidente brasileiro enfatizou que não aceita interferências externas em assuntos internos.
Além disso, Edinho Silva foi questionado sobre a visita de Lula à ex-presidente argentina Cristina Kirchner. Ele defendeu que a situação é diferente e negou qualquer tentativa de interferência na Justiça argentina, reafirmando o apoio do PT a Lula.
