11 de jul 2025
Ameaças às políticas de ciência e tecnologia nos EUA podem ser passageiras
Políticas de inclusão na pesquisa nos EUA enfrentam desafios, mas novas iniciativas buscam garantir inovação e acesso equitativo.
Os Estados Unidos têm 50 estados, mas só seis ou sete deles respondem por metade da pesquisa do país, contextualizou Koizumi (Foto: Phelipe Janning/Agência FAPESP)
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Políticas de Inclusão na Pesquisa Científica dos EUA Sob Ameaça
As políticas científicas dos Estados Unidos, focadas em equidade, diversidade e inclusão, enfrentam desafios sob a atual administração. Kei Koizumi, ex-consultor político da Casa Branca, alertou que essas ameaças podem ser transitórias. Ele destacou a importância de manter a missão de proporcionar oportunidades para todos no ecossistema de pesquisa.
Durante o seminário “Research on Research and Innovation Project”, realizado na FAPESP, Koizumi enfatizou que a política científica é um processo de longo prazo, sujeito a reveses. O evento, que ocorre na Universidade Estadual de Campinas, busca discutir os rumos da política científica e apresentar resultados da “ciência da ciência”, que visa aprimorar as métricas de avaliação de pesquisas.
Iniciativas Recentes
Koizumi mencionou novas iniciativas, como a Arpa-H e a Diretoria TIP, que visam promover inovação e inclusão. A Arpa-H, vinculada ao Departamento de Saúde e Serviços Humanos, tem como objetivo apoiar avanços em biomedicina, buscando soluções de saúde acessíveis. Já a Diretoria TIP, criada pela National Science Foundation, foca em aumentar a competitividade dos EUA por meio de investimentos em tecnologias emergentes.
Essas iniciativas surgem em um contexto onde a desigualdade no acesso à pesquisa e inovação é evidente. Koizumi apontou que, apesar do grande investimento em pesquisa biomédica, o acesso à saúde nos EUA ainda é desigual, refletindo a necessidade de políticas que abordem essas disparidades.
Desafios e Oportunidades
O presidente da FAPESP, Marco Antonio Zago, ressaltou a importância de avaliar a eficácia das políticas de fomento à pesquisa. Ele destacou que a Fundação está comprometida em mensurar os impactos de seus programas, buscando aprimorar suas estratégias de financiamento.
Koizumi concluiu que há espaço para desenvolver novos indicadores e avaliações que amplifiquem os impactos positivos da pesquisa. Ele defendeu que essas ferramentas são essenciais para entender como a pesquisa pode ser organizada e comunicada, beneficiando tanto a ciência quanto a sociedade.
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