Política

Biden anuncia remoção de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo

O governo Biden notificou o Congresso sobre a remoção de Cuba da lista de terrorismo. A decisão reverte a designação feita por Mike Pompeo em janeiro de 2021. Espera se um acordo com a Igreja Católica para libertar presos políticos em Cuba. A medida é apoiada por líderes da região, incluindo o presidente Lula e a Colômbia. Mudanças podem ser revertidas pela próxima administração, que será mais rígida.

Presidente dos EUA, Joe Biden (Foto: REUTERS/Elizabeth Frantz • REUTERS)

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O governo Biden anunciou, nesta terça-feira, 14 de janeiro de 2024, a intenção de remover Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo. Um alto funcionário do governo afirmou que uma avaliação foi concluída e não há informações que sustentem essa designação, que foi imposta pelo ex-secretário de Estado Mike Pompeo em janeiro de 2021. Pompeo alegou que Cuba oferecia abrigo a terroristas, especialmente após a recusa em extraditar líderes de uma organização guerrilheira colombiana.

A decisão de Biden ocorre em um contexto de pressão internacional, com líderes de países como Brasil e Colômbia solicitando a remoção de Cuba da lista. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu diretamente a Biden que tomasse essa medida, enquanto a Colômbia enviou uma nota diplomática destacando a contribuição de Cuba para as negociações de paz. Além disso, a Igreja Católica está em negociações com Cuba para a libertação de presos políticos, o que pode ter influenciado a decisão.

A suspensão da designação de Cuba também inclui a renúncia ao Título III da Lei Helms-Burton, que impõe sanções econômicas rigorosas. No entanto, a permanência dessas mudanças é incerta, já que a nova administração de Donald Trump, que assume em breve, pode reverter essa decisão. O senador Marco Rubio, conhecido por suas posições agressivas contra Cuba, é uma das escolhas para o novo governo.

Funcionários da administração Biden indicaram que as equipes de transição têm mantido comunicação regular sobre várias questões, incluindo a situação de Cuba. A CNN tentou contato com a Embaixada Cubana em Washington e o Ministério das Relações Exteriores de Cuba para obter comentários sobre a decisão.

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