15 de jan 2025
Trump forma equipe polêmica enquanto se prepara para enfrentar Washington
Matt Gaetz renunciou ao cargo na Câmara, interrompendo investigação ética em curso. Ele enfrentou graves alegações de comportamento impróprio, incluindo pagamento a mulheres. Trump escolheu Pam Bondi como substituta, após a desistência de Gaetz da indicação. Nomeações controversas de Trump incluem Robert F. Kennedy Jr. e Tulsi Gabbard. A influência de Elon Musk levanta questões sobre quem realmente comanda o governo.
Foto: Reprodução
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A escolha de Matt Gaetz como procurador-geral dos Estados Unidos foi vista como ideal para os apoiadores de Donald Trump, dado seu histórico de defesa do ex-presidente e sua negação da legitimidade das eleições de 2020. Gaetz, que se destacou por apoiar Trump durante seu julgamento em Nova York, fez uma postagem em Truth Social prometendo acabar com o que chamou de "governo armado". No entanto, sua recente renúncia ao cargo na Câmara dos Representantes levantou suspeitas, pois poderia interromper uma investigação ética em andamento contra ele. O presidente da Câmara, Mike Johnson, pediu que o relatório da investigação permanecesse em sigilo, mas informações começaram a vazar, resultando em uma forte oposição à nomeação de Gaetz.
Após a divulgação do relatório, que continha alegações graves de que Gaetz pagou por sexo e drogas, sua nomeação rapidamente desmoronou. Embora ele tenha negado as acusações, a pressão de senadores republicanos e a desaprovação de Trump culminaram em sua desistência. Trump então escolheu Pam Bondi, ex-procuradora-geral da Flórida, como substituta. Enquanto isso, Trump acelerou suas escolhas para o gabinete, optando por figuras como Marco Rubio para o Departamento de Estado e Elise Stefanik para a embaixada da ONU, visando garantir apoio para sua agenda.
A nomeação de Robert F. Kennedy Jr. para liderar o Departamento de Saúde e Serviços Humanos gerou controvérsia, dado seu histórico de declarações sobre vacinas e saúde pública. Além disso, a escolha de Tulsi Gabbard para a Direção Nacional de Inteligência também provocou críticas, especialmente por suas visões sobre adversários dos EUA. A seleção de Pete Hegseth para o Departamento de Defesa levantou preocupações sobre sua experiência e comportamentos passados. Observadores apontam que Trump parece estar montando um gabinete de lealdade, priorizando aliados em vez de especialistas.
Enquanto isso, Elon Musk começou a influenciar as decisões de Trump, criticando um acordo orçamentário bipartidário e exigindo mudanças significativas. A situação se complicou quando Trump, em uma declaração surpreendente, sugeriu que os EUA deveriam retomar o controle do Canal do Panamá e até mesmo considerar a aquisição de Groenlândia e Canadá. Essas declarações provocaram reações de líderes mundiais, que consideraram as ideias absurdas. À medida que o final de 2024 se aproxima, Trump continua a moldar sua equipe e a articular uma agenda que promete desafiar as normas presidenciais, buscando expandir seu poder de maneira sem precedentes.
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