Política

Edmundo González Urrutia participará da posse de Donald Trump em Washington

Edmundo González Urrutia, opositor de Maduro, é considerado "presidente eleito" pelos EUA. Ele participará da posse de Donald Trump em 20 de janeiro, reforçando sua liderança. A oposição não reconhece a reeleição de Maduro, alegando fraude nas eleições de julho. Desde as eleições, mais de 2.400 opositores foram presos na Venezuela, segundo ONGs. EUA oferecem recompensa de US$ 25 milhões por informações sobre Maduro, acusado de narcotráfico.

Edmundo González. (Foto: REUTERS)

Edmundo González. (Foto: REUTERS)

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Edmundo González Urrutia, líder da oposição venezuelana, participará da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos no dia 20 de janeiro. O convite foi feito pelo governo dos EUA, e González Urrutia viajará a Washington neste fim de semana, onde deve se encontrar com membros da nova administração. A equipe do opositor confirmou a presença dele na cerimônia, destacando a importância do apoio americano à causa democrática na Venezuela.

A situação política na Venezuela é tensa, com a oposição e a comunidade internacional não reconhecendo os resultados das eleições presidenciais de 28 de julho, que deram a vitória a Nicolás Maduro. O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) anunciou que Maduro obteve mais de 50% dos votos, mas a oposição alega que as atas eleitorais não foram divulgadas. Segundo a oposição, Edmundo González teria vencido com quase 70% dos votos, mas o chavismo contesta a veracidade das informações, alegando que muitos documentos são falsificados.

González Urrutia, que recebeu asilo na Espanha, está atualmente na Costa Rica após uma turnê por vários países da América Latina e dos EUA. Ele foi intimado a depor sobre a publicação das atas eleitorais e se asilou após um mandado de prisão ser emitido contra ele. Desde o início do processo eleitoral, mais de 2.400 opositores foram presos e 24 pessoas morreram, segundo organizações de direitos humanos.

Os Estados Unidos, que não mantêm relações diplomáticas com a Venezuela desde 2019, consideram o novo mandato de Maduro uma "farsa". O secretário de Estado, Antony Blinken, afirmou que Maduro não tem "direito de reivindicar a presidência". Além disso, os EUA oferecem uma recompensa de US$ 25 milhões por informações que levem à captura de Maduro, enquanto analistas consideram improvável que González Urrutia retorne ao país para assumir o poder.

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