17 de jan 2025
Trump destaca telefonema "muito bom" com Xi Jinping e discute comércio e TikTok
Donald Trump teve uma ligação "muito boa" com Xi Jinping, abordando comércio e TikTok. A conversa ocorre em meio a tensões EUA China, com a Suprema Corte decidindo sobre o TikTok. Xi Jinping enviou congratulações a Trump, destacando a importância da cooperação. Trump escolheu críticos da China para seu gabinete, aumentando a expectativa de confronto. Elon Musk, com interesses na China, defende uma relação "ganha ganha" entre os países.
Presidente dos EUA, Donald Trump, e presidente da China, Xi Jinping, durante encontro do G20 em Osaka (Foto: Kevin Lamarque/Reuters)
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Donald Trump, presidente eleito dos Estados Unidos, afirmou ter tido uma "ligação muito boa" com o presidente da China, Xi Jinping, na última sexta-feira, 17 de janeiro. Em sua rede social, Truth Social, Trump destacou que a conversa abordou temas como comércio, fentanil e TikTok, e expressou otimismo sobre a resolução de problemas entre os dois países. Ele mencionou que tanto ele quanto Xi estão comprometidos em tornar o mundo mais pacífico e seguro.
A ligação é considerada a primeira entre os líderes desde que Trump deixou o cargo após seu primeiro mandato e ocorre em um contexto de tensões nas relações entre Washington e Pequim. O Ministério das Relações Exteriores da China informou que Xi não comparecerá à posse de Trump, marcada para segunda-feira, 20 de janeiro, e que o vice-presidente Han Zheng representará o país na cerimônia em Washington, DC.
Após a conversa, a Suprema Corte dos EUA decidiu que a proibição do TikTok pode ser implementada, rejeitando um recurso do aplicativo que alegava violação da Primeira Emenda. Xi, em mensagem de congratulações a Trump, enfatizou que EUA e China têm a ganhar com a cooperação e a perder com o confronto, destacando a importância de um bom início nas relações durante o segundo mandato de Trump.
Embora Trump tenha se mostrado otimista, sua retórica em relação à China variou ao longo do tempo. Durante a campanha, ele prometeu tarifas de 60% sobre produtos chineses, mas agora moderou suas declarações, ameaçando aumentar tarifas em 10% até que a China tome medidas contra o tráfico de drogas. Além disso, suas escolhas de gabinete incluem críticos da China, como Marco Rubio e Pete Hegseth, que alertam sobre a crescente influência chinesa.
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