Política

Embaixadora dos EUA no Brasil se despede sem conseguir revitalizar Zé Carioca

Elizabeth Frawley Bagley chegou ao Brasil em fevereiro de 2023 para fortalecer laços. Sua saída, com Trump voltando ao poder, gera incertezas nas relações bilaterais. Bagley promoveu parcerias em defesa da democracia e combate ao aquecimento global. A embaixadora falhou em reviver o personagem Zé Carioca por questões de direitos. Contatos entre Brasil e EUA podem ser afetados pela demora na nomeação de novo embaixador.

Foto:Reprodução

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Minutos após sua chegada ao Brasil, na madrugada de 1º de fevereiro de 2023, a nova embaixadora dos Estados Unidos, Elizabeth Frawley Bagley, afirmou: "O Brasil não tem melhor parceiro do que os Estados Unidos." Sua missão era restaurar as relações entre os dois países, que haviam sido prejudicadas durante a gestão de Jair Bolsonaro, que preferia Donald Trump a Joe Biden. Bagley chegou dez dias antes de um encontro entre os presidentes Biden e Luiz Inácio Lula da Silva, em Washington, e agora se prepara para retornar aos EUA com a volta de Trump ao poder.

A embaixadora, de 73 anos, trouxe diversas iniciativas, algumas realizadas e outras não. Ela foi fundamental na criação de uma parceria entre Brasil e EUA em áreas como defesa da democracia e combate ao aquecimento global. No entanto, não conseguiu reativar o personagem Zé Carioca, devido a questões de propriedade intelectual. Em sua despedida, Bagley expressou gratidão ao povo brasileiro por sua "cordialidade, hospitalidade e espírito inabalável."

Bagley, que já havia sido embaixadora em Lisboa, teve uma carreira significativa no Departamento de Estado dos EUA, atuando como assessora de figuras como John Kerry e Hillary Clinton. Ela buscou ampliar seus contatos em Brasília, promovendo eventos sociais, como um jantar em homenagem ao cantor Gilberto Gil, e se destacou por sua acessibilidade e proatividade, segundo colegas diplomatas.

A comunicação entre Brasil e EUA sob a administração de Trump permanece incerta. Atualmente, há um fluxo constante de diálogos entre autoridades dos dois países, com encontros frequentes entre o assessor internacional do Palácio do Planalto, Celso Amorim, e o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan. Empresários brasileiros reconhecem a contribuição de Bagley para o fortalecimento das relações, destacando suas conexões políticas e seu interesse pela cultura brasileira.

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