19 de jan 2025
Israel falha em desmantelar Hamas, mas mantém compromisso com cessar-fogo e libertação de reféns
Após 15 meses de conflito, Israel e Hamas iniciaram um cessar fogo em 19 de janeiro. Três reféns israelenses foram libertadas pelo Hamas, enquanto Israel soltou 90 prisioneiros palestinos. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gedeon Sa'ar, afirmou que o Hamas ainda não foi desmantelado. O acordo de cessar fogo terá três fases, com a primeira durando 42 dias e prevendo mais trocas. A situação em Gaza é crítica, com 92% das casas danificadas e a necessidade urgente de ajuda humanitária.
Soldados israelenses disparam morteiros, em meio ao conflito Israel-Hamas, perto da fronteira Israel-Gaza (Foto: REUTERS/Amir Cohen)
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O cessar-fogo entre Israel e Hamas, iniciado no dia 19 de janeiro de 2025, representa um marco significativo após 15 meses de conflito. O acordo, que prevê a libertação de reféns e prisioneiros, foi mediado por Estados Unidos, Catar e Egito. O ministro das Relações Exteriores de Israel, Gedeon Sa'ar, reconheceu que, embora o Hamas tenha sido reduzido a um grupo guerrilheiro, o objetivo de desmantelá-lo ainda não foi alcançado. Ele enfatizou a necessidade de continuar os esforços para garantir a segurança na região.
Neste primeiro dia de trégua, três reféns israelenses foram libertadas: Romi Gonen, de 24 anos, Emily Damari, de 28, e Doron Steinbrecher, de 31. As mulheres foram entregues à Cruz Vermelha e, posteriormente, levadas ao Centro Médico de Sheba em Tel Aviv, onde foram avaliadas e encontradas em boas condições de saúde. Em troca, Israel se comprometeu a libertar 90 prisioneiros palestinos, um gesto que gerou celebrações entre os palestinos e a expectativa de mais trocas nas próximas semanas.
O acordo de cessar-fogo é dividido em três fases, com a primeira durando 42 dias. Durante esse período, espera-se que 33 reféns sejam libertados, enquanto Israel deve soltar cerca de 1.900 prisioneiros palestinos. A trégua também permitirá a entrada de ajuda humanitária em Gaza, onde a situação é crítica após meses de bombardeios que devastaram a infraestrutura e deixaram milhões de pessoas deslocadas.
Apesar do alívio momentâneo, o futuro do cessar-fogo e a possibilidade de uma paz duradoura permanecem incertos. A fragilidade do acordo é evidente, e tanto Israel quanto Hamas devem cumprir seus compromissos para evitar a retomada das hostilidades. A comunidade internacional observa atentamente, ciente de que a estabilidade na região depende de negociações contínuas e do respeito aos termos acordados.
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