20 de jan 2025
Bolsonaristas enfrentam contratempos e memes após posse de Trump nos EUA
Jair Bolsonaro não compareceu à posse de Trump devido à retenção de seu passaporte. Eduardo e Michelle Bolsonaro assistiram à posse em telão, gerando memes nas redes sociais. O deputado Maurício Marcon enfrentou longas filas e não conseguiu acessar eventos da posse. Carla Zambelli sofreu um acidente em voo, impedindo sua participação nos eventos. A decisão do STF sobre o passaporte de Bolsonaro gerou críticas e debates sobre liberdade.
Apoiadores se reúnem do lado de fora da Capital One Arena, antes de um comício para o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, um dia antes de sua cerimônia de posse para um segundo mandato, em Washington, EUA, 19 de janeiro de 2025. (Foto: REUTERS/Marko Djurica)
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O deputado Maurício Marcon (Podemos-RS) enfrentou dificuldades para participar da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Ele relatou ter passado cinco horas na fila para um comício de apoiadores, mas não conseguiu acesso ao evento devido ao forte esquema de segurança e às baixas temperaturas. Marcon e sua esposa, que esperaram em pé sob a neve, acabaram assistindo à posse em um telão em um hotel, já que a cerimônia foi transferida para uma área interna do Capitólio. A comitiva brasileira, que incluía parlamentares e a família Bolsonaro, teve sua presença comprometida por diversos contratempos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro não pôde comparecer à posse, pois está com o passaporte retido pela Justiça brasileira devido a investigações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado. Sua defesa solicitou a devolução do documento, mas o pedido foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes. Em seu lugar, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro representaram o ex-presidente, mas também não conseguiram acesso à cerimônia principal no Capitólio, assistindo ao evento de um local alternativo.
A situação gerou repercussão nas redes sociais, com internautas fazendo piadas sobre a ausência dos bolsonaristas, que foram "barrados do baile". A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, criticou a comitiva, destacando que assistiram à posse pela TV, assim como Jair Bolsonaro. Eduardo Bolsonaro, por sua vez, afirmou que a transferência da cerimônia para o interior do Capitólio limitou a participação a poucos convidados, o que gerou frustração entre os presentes.
Durante um evento paralelo, Steve Bannon, ex-assessor de Trump, elogiou Eduardo Bolsonaro, prevendo que ele poderia um dia ser presidente do Brasil. A comitiva bolsonarista, composta por cerca de trinta parlamentares, buscou reforçar a imagem de Jair Bolsonaro no cenário internacional, apesar das dificuldades enfrentadas na viagem. A ausência de Bolsonaro e a situação de sua comitiva foram amplamente discutidas, refletindo as tensões políticas entre Brasil e Estados Unidos.
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