Política

Pablo Marçal pede a Trump que ‘salve o Brasil’ em encontro durante posse nos EUA

O empresário Pablo Marçal se encontrou com Donald Trump em Washington, pedindo ajuda ao Brasil. O vídeo do encontro, gravado em Mar a Lago, gerou polêmica entre aliados de Bolsonaro. Marçal e o deputado Nikolas Ferreira discutiram pautas conservadoras e política no encontro. Marçal, com 37 anos, planeja concorrer à presidência em 2026, enquanto Nikolas não pode. A aproximação de Marçal com Trump pode enfrentar resistência de Eduardo Bolsonaro.

Foto:Reprodução

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O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o empresário Pablo Marçal (PRTB) se encontraram em Washington, no dia 20 de janeiro de 2024, durante eventos relacionados à posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. Marçal, que busca fortalecer as relações entre Brasil e EUA, afirmou que discutiu com Nikolas pautas conservadoras e políticas de empreendedorismo. O encontro gerou repercussão, especialmente pela brincadeira de Marçal sobre Nikolas ser "presidente do Brasil modelo 2034", devido à sua idade.

No dia seguinte, Marçal divulgou um vídeo em que pede a Trump que "salve a América e salve o Brasil". O presidente americano respondeu positivamente, afirmando que "gostamos do Brasil". Marçal destacou que foi "quase impossível" gravar o vídeo devido à segurança do serviço secreto. Ele também mencionou que já se encontrou com Trump em outras ocasiões, ressaltando a dificuldade de acesso ao presidente.

O vídeo gerou especulações, especialmente entre aliados de Jair Bolsonaro, uma vez que a gravação ocorreu em Mar-a-Lago, na Flórida, e não durante a posse em Washington. Marçal, que já declarou sua intenção de concorrer à presidência em 2026, utilizou a ocasião para reforçar sua imagem política, trocando sua foto de perfil nas redes sociais para uma ao lado de Trump.

Marçal, que terminou em terceiro lugar na eleição para a Prefeitura de São Paulo em 2024, busca consolidar sua influência no cenário político. Sua aproximação com Nikolas Ferreira, que representa um eleitorado conservador, pode ser vista como uma estratégia para unir forças dentro do campo bolsonarista, apesar das críticas de figuras como Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao seu movimento político.

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