Política

Suspeitos de ataques a vilarejos palestinos coincidem com revogação de sanções por Trump

O presidente Donald Trump cancelou sanções a israelenses após ataques a palestinos. A decisão sinaliza uma postura mais favorável a Israel e suas expansões territoriais. Líderes colonos elogiaram a revogação, considerando a uma intervenção externa negativa. A violência na Cisjordânia aumentou, com ataques a vilarejos palestinos por colonos. A mudança de postura pode impactar negociações de paz e a situação regional.

Um palestino está ao lado de um carro queimado após um ataque por supostos colonos israelenses na vila de Jinsafut, na Cisjordânia, na terça-feira, 21 de janeiro de 2025. (Foto: AP Photo/Majdi Mohammed)

Um palestino está ao lado de um carro queimado após um ataque por supostos colonos israelenses na vila de Jinsafut, na Cisjordânia, na terça-feira, 21 de janeiro de 2025. (Foto: AP Photo/Majdi Mohammed)

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Após a invasão de vilarejos palestinos na Cisjordânia por supostos colonos judeus, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revogou sanções contra israelenses acusados de violência na região. As sanções, que foram implementadas pela administração Biden para punir colonos radicais, visavam conter a escalada de violência durante a guerra em Gaza. A decisão de Trump, que já havia demonstrado apoio incondicional a Israel em seu mandato anterior, sugere uma postura mais tolerante em relação à expansão de assentamentos e à violência contra palestinos.

Líderes de assentamentos celebraram a revogação das sanções, com o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, chamando a decisão de "justa" e uma intervenção estrangeira "severa e flagrante". Ele elogiou o apoio de Trump a Israel em uma publicação na plataforma X. A Cisjordânia abriga cerca de três milhões de palestinos sob controle militar israelense, enquanto a Autoridade Palestina administra algumas cidades. Smotrich e outros líderes de assentamentos defendem a anexação da Cisjordânia e a reconstrução de assentamentos em Gaza.

Na noite de segunda-feira, homens mascarados, amplamente considerados colonos, atacaram vilarejos palestinos, resultando em ferimentos para pelo menos doze pessoas. A Cruz Vermelha Palestina informou que os feridos foram agredidos, enquanto o exército israelense afirmou que os agressores lançaram pedras contra os soldados que tentavam dispersá-los. O ataque ocorreu em meio a um aumento da violência na região, com Israel realizando uma operação letal no campo de refugiados de Jenin no dia seguinte.

As sanções de Biden foram uma tentativa de abordar a impunidade crescente entre os colonos, especialmente após a isenção de detenção administrativa para colonos, prática frequentemente aplicada a palestinos. A revogação das sanções por Trump pode indicar um retorno a uma política que favorece os interesses israelenses, mesmo que isso possa conflitar com suas ambições mais amplas no Oriente Médio, como a busca por um acordo de paz que inclua um estado palestino.

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