23 de jan 2025
Trump derruba sigilo sobre assassinatos de Kennedy e Martin Luther King Jr.
Donald Trump assinou ordem executiva para liberar documentos sobre assassinatos. Ele prometeu transparência e deu prazos para publicação dos arquivos. Documentos envolvem assassinatos de JFK, RFK e Martin Luther King Jr. A ordem visa esclarecer teorias de conspiração sobre os crimes históricos. Trump indicou Robert F. Kennedy Jr. como secretário de Saúde em seu governo.
Donald Trump no Salão Oval, em Washington (Foto: Carlos Barria/REUTERS)
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para retirar o sigilo de documentos relacionados aos assassinatos de John F. Kennedy, Robert F. Kennedy e Martin Luther King Jr.. Durante a cerimônia no Salão Oval, Trump afirmou que "tudo será revelado" e destacou que muitas pessoas aguardam por essa transparência há décadas. A ordem estabelece um prazo de 15 dias para a apresentação de um plano de publicação dos documentos, que deve ser elaborado pelo Diretor de Inteligência Nacional e pelo Procurador-Geral em até 45 dias.
Os assassinatos ocorreram em períodos distintos: Kennedy foi morto em 22 de novembro de 1963, Robert F. Kennedy em 5 de junho de 1968, e Martin Luther King Jr. em 4 de abril de 1968. As investigações oficiais atribuíram os crimes a atiradores solitários, mas diversas teorias da conspiração persistem, especialmente no caso de JFK, que foi baleado enquanto desfilava em Dallas, Texas. A CIA e o FBI, que pressionaram para manter sigilos em documentos, negam envolvimento em qualquer conspiração.
Trump já havia prometido a desclassificação de documentos durante seu primeiro mandato, mas enfrentou resistência de agências de segurança nacional. Em 2022, uma primeira leva de arquivos sobre JFK foi liberada, mas ainda restam cerca de 30 mil documentos com censura e 3 mil que permanecem completamente restritos. A expectativa é que a nova ordem traga à tona informações que podem esclarecer os eventos que marcaram a história americana.
Além de assinar a ordem, Trump entregou a caneta utilizada para Robert F. Kennedy Jr., filho de RFK e indicado para o cargo de secretário de Saúde. Kennedy Jr. expressou suas crenças de que seu pai foi vítima de uma conspiração, o que contrasta com as conclusões oficiais. A liberação dos documentos pode, portanto, trazer novos elementos para o debate sobre esses assassinatos e suas repercussões na sociedade americana.
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