25 de jan 2025
Trump determina demissão de funcionários de programas de diversidade e meio ambiente
Donald Trump ordenou demissões em programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). O prazo para a implementação das demissões é de 60 dias, conforme memorando oficial. A justiça ambiental foi incluída nas novas diretrizes, com foco em inclusão. Trump critica políticas de DEI, alegando discriminação contra brancos e homens. A ordem revoga medidas de Joe Biden, afetando acesso a cuidados de saúde trans.
O presidente dos EUA, Donald Trump, na Sala Roosevelt da Casa Branca, em Washington (Foto: Bloomberg)
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O governo do presidente Donald Trump determinou, na última sexta-feira, que as agências federais dos Estados Unidos iniciem a demissão de funcionários envolvidos em programas de diversidade. Essa decisão segue uma licença remunerada imposta no início da semana. Um memorando do Escritório de Gestão de Pessoal dos Estados Unidos destaca que cada chefe de agência deve encerrar, na medida do possível, os escritórios e cargos dedicados à promoção de diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade em um prazo de 60 dias.
Na mesma semana, Trump havia solicitado que os líderes das agências apresentassem um plano para reduzir o número de funcionários nos programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). A menção à justiça ambiental, que envolve a participação equitativa de todos nas decisões que afetam a saúde e o meio ambiente, foi uma novidade no contexto. Durante sua campanha, Trump criticou as políticas de DEI, alegando que elas discriminavam pessoas brancas, especialmente homens.
Logo após assumir o cargo, Trump já havia assinado uma ordem executiva que encerrava programas de diversidade no governo federal, afirmando que as contratações deveriam ser baseadas em "mérito". Essa nova ordem revoga partes de uma medida do ex-presidente Joe Biden e pode impactar o acesso a cuidados médicos de afirmação de gênero, conforme reportado pela agência Associated Press.
O memorando do Escritório de Gestão Pessoal orienta que os chefes de departamentos planejem a redução de pessoal até 31 de janeiro. Além disso, as agências devem remover qualquer linguagem ou publicidade relacionada a iniciativas de DEI e investigar, em até 10 dias, se programas foram renomeados para ocultar seus objetivos, sob risco de "consequências adversas".
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