Política

Milhares de palestinos retornam ao norte de Gaza após mais de um ano de guerra e destruição

Israel permitiu o retorno de milhares de palestinos ao norte de Gaza após um ano. A medida é parte de um acordo de cessar fogo entre Israel e Hamas, com troca de reféns. A população celebra o retorno, apesar da devastação e da destruição generalizada. O governo israelense enfrenta críticas por permitir o retorno, temendo a recuperação da região. A situação humanitária em Gaza é crítica, com necessidade urgente de reconstrução e apoio.

Foto:Reprodução

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Milhares de palestinos começaram a retornar ao norte da Faixa de Gaza nesta segunda-feira (27), após um acordo de cessar-fogo entre Hamas e Israel. "Queremos descansar e viver em paz", afirmou Husam, um pai de família que fugiu de Gaza em outubro de 2023. O retorno é possibilitado por um novo entendimento que inclui a troca de reféns, com a libertação da israelense Arbel Yehud prevista para quinta-feira (30). O governo israelense havia exigido a liberação de Yehud como condição para permitir o retorno dos deslocados.

As imagens mostram uma multidão de pessoas caminhando em direção a cidades como Gaza, Jabalia e Beit Hanun, atravessando postos de controle militares israelenses. "Este dia parece um feriado", disse um dos retornados, enquanto outros celebravam com cânticos e abraços emocionados. A situação é complexa, pois muitos retornam a casas danificadas ou destruídas, com cerca de 70% das residências na região afetadas, segundo a ONU.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que, além de Yehud, mais três reféns serão libertados até sábado (1º). O acordo de cessar-fogo, que começou em janeiro, prevê a liberação de 33 reféns e quase 2 mil prisioneiros palestinos. "Gaza era bonita, mas agora é só escombros", lamentou Husam, que se prepara para reconstruir sua vida em meio à devastação.

A expectativa é que o fluxo de retornos continue, desde que o cessar-fogo se mantenha. No entanto, a situação humanitária é crítica, com muitos palestinos vivendo em condições precárias e necessitando de abrigo. "A pobreza pode ter chegado a 90%", afirmou Husam, ressaltando a urgência de ajuda humanitária e a necessidade de reconstrução em um território marcado pela guerra.

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