27 de jan 2025

Miles de palestinos vuelven al norte de Gaza más de un año después: “¡Hemos vivido un infierno!”8 dos reféns que seriam soltos estão mortos, diz IsraelMultidão de palestinos marcha para casa após Israel liberar acesso ao norte de GazaGêmeos separados pela guerra em Gaza choram ao se verem
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Política

Milhares de palestinos retornam ao norte de Gaza após mais de um ano de guerra e destruição

Israel permitiu o retorno de milhares de palestinos ao norte de Gaza após um ano. A medida é parte de um acordo de cessar fogo entre Israel e Hamas, com troca de reféns. A população celebra o retorno, apesar da devastação e da destruição generalizada. O governo israelense enfrenta críticas por permitir o retorno, temendo a recuperação da região. A situação humanitária em Gaza é crítica, com necessidade urgente de reconstrução e apoio.

Milhares de deslocados palestinos caminhavam nesta segunda-feira pela via Al Rashid de volta ao norte de Gaza. (Foto: MOHAMMED SALEM/EFE)

Milhares de deslocados palestinos caminhavam nesta segunda-feira pela via Al Rashid de volta ao norte de Gaza. (Foto: MOHAMMED SALEM/EFE)

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Milhares de palestinos começaram a retornar ao norte da Faixa de Gaza nesta segunda-feira (27), após um acordo de cessar-fogo entre Hamas e Israel. "Queremos descansar e viver em paz", afirmou Husam, um pai de família que fugiu de Gaza em outubro de 2023. O retorno é possibilitado por um novo entendimento que inclui a troca de reféns, com a libertação da israelense Arbel Yehud prevista para quinta-feira (30). O governo israelense havia exigido a liberação de Yehud como condição para permitir o retorno dos deslocados.

As imagens mostram uma multidão de pessoas caminhando em direção a cidades como Gaza, Jabalia e Beit Hanun, atravessando postos de controle militares israelenses. "Este dia parece um feriado", disse um dos retornados, enquanto outros celebravam com cânticos e abraços emocionados. A situação é complexa, pois muitos retornam a casas danificadas ou destruídas, com cerca de 70% das residências na região afetadas, segundo a ONU.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou que, além de Yehud, mais três reféns serão libertados até sábado (1º). O acordo de cessar-fogo, que começou em janeiro, prevê a liberação de 33 reféns e quase 2 mil prisioneiros palestinos. "Gaza era bonita, mas agora é só escombros", lamentou Husam, que se prepara para reconstruir sua vida em meio à devastação.

A expectativa é que o fluxo de retornos continue, desde que o cessar-fogo se mantenha. No entanto, a situação humanitária é crítica, com muitos palestinos vivendo em condições precárias e necessitando de abrigo. "A pobreza pode ter chegado a 90%", afirmou Husam, ressaltando a urgência de ajuda humanitária e a necessidade de reconstrução em um território marcado pela guerra.

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