Política

México registra mais de 10 mil detenções e 90 toneladas de drogas apreendidas em quatro meses

O governo de Claudia Sheinbaum enfrenta críticas internas e externas, especialmente de Donald Trump. Em quatro meses, foram apreendidas mais de 90 toneladas de drogas e quase 5.000 armas. Homicídios dolosos caíram mais de 15% desde a posse de Sheinbaum em outubro. A cooperação com os EUA é crucial, especialmente no combate ao fentanilo. A violência em Sinaloa aumenta, com protestos pela renúncia do governador Rubén Rocha.

Elementos da Polícia Estadual após uma operação em massa, no dia 25 de janeiro em San Cristóbal de las Casas, Chiapas. (Foto: Isabel Mateos Hinojosa/Cuartoscuro)

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O governo de Claudia Sheinbaum apresentou resultados significativos no combate ao crime organizado no México, com a apreensão de mais de 90 toneladas de drogas, quase 5.000 armas e a detenção de 10.148 pessoas em quatro meses. Essas ações visam responder às pressões do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e às crescentes críticas internas em meio à crise de violência no país. As autoridades mexicanas intensificaram suas operações de segurança, focando em inteligência e ações no terreno, especialmente em regiões afetadas pela guerra entre cartéis.

Sheinbaum destacou uma redução de mais de 15% nos homicídios dolosos desde sua posse em outubro, considerando esses números como "cifras muito importantes". O governo mexicano busca um acordo de alto nível com a administração de Trump, que tem enfatizado a necessidade de combater as organizações criminosas, responsabilizando-as pela epidemia de drogas e pela crise migratória nos Estados Unidos. Trump, em um decreto recente, classificou os cartéis como grupos terroristas, alegando que controlam o tráfico ilegal na fronteira.

O governo mexicano reafirmou seu compromisso com a soberania nacional, buscando uma solução negociada para a cooperação bilateral no combate ao crime organizado. Sheinbaum comentou sobre as primeiras interações com Marco Rubio, novo chefe da diplomacia dos EUA, destacando um "bom diálogo" e a necessidade de tempo para avançar nas negociações. A prioridade de Washington é o combate ao tráfico de fentanilo, uma droga sintética que causa milhares de mortes nos EUA, e que o México já começou a combater com apreensões recordes.

Internamente, a violência relacionada ao Cartel de Sinaloa aumentou, com disputas entre facções resultando em assassinatos e desaparecimentos. A população de Sinaloa protestou pedindo a renúncia do governador Rubén Rocha, que nega vínculos com o narcotráfico. O governo anunciou ações para desmantelar laboratórios de drogas e apreender armas, enquanto Omar García Harfuch, responsável pela segurança, coordena esforços em Sinaloa. Sheinbaum garantiu que o governo está "trabalhando todos os dias" para restaurar a paz na região, que enfrenta uma onda de violência persistente.

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