28 de jan 2025
Relógio do juízo final marca 89 segundos até a meia-noite, alertando para o apocalipse
O Relógio do Juízo Final agora marca 89 segundos até a meia noite, o mais crítico. A mudança reflete a falta de progresso em enfrentar crises globais, como nucleares. Daniel Holz destacou que a situação está piorando, aumentando riscos de catástrofes. O ex presidente Juan Manuel Santos pediu cooperação global para evitar o apocalipse. Desde 1947, o relógio serve como alerta sobre ameaças à humanidade e ao planeta.
Foto:Reprodução
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Os ponteiros do Relógio do Juízo Final foram ajustados para 89 segundos antes da meia-noite, o que representa o momento mais próximo da catástrofe global desde sua criação. A nova medição foi anunciada na terça-feira (28) por um comitê de especialistas do Boletim de Cientistas Atômicos, reunido em Washington (EUA). Em janeiro de 2023, o relógio marcava 90 segundos, e em 2022, 100 segundos, evidenciando uma tendência de aproximação do apocalipse.
Criado em 1947 para alertar sobre os riscos de destruição global, o Relógio reflete a crescente preocupação com ameaças como a proliferação de armas nucleares, a crise climática, conflitos bélicos e os avanços tecnológicos sem regulamentação. Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim, destacou que, apesar de os desafios não serem novos, houve progressos insuficientes para enfrentá-los, e a situação, em muitos casos, está piorando.
A decisão de adiantar o relógio em um segundo envia um sinal claro: a humanidade está perigosamente próxima de um precipício. Holz afirmou que “cada segundo de atraso na reversão desse curso aumenta a probabilidade de um desastre global.” Desde sua criação, o relógio tem sido um termômetro simbólico da crescente ameaça de destruição, com o tempo se encurtando conforme as tensões globais aumentam.
Em sua primeira edição, o relógio marcava sete minutos para a meia-noite, refletindo as incertezas da Guerra Fria. Desde então, a posição do relógio tem mudado 26 vezes, servindo como um alerta contínuo sobre a fragilidade da existência humana e a necessidade de ação coletiva para mitigar os riscos que ameaçam o planeta.
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