Trump assina decretos para reformular forças armadas e proibir pessoas transgênero

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou na noite de segunda-feira, 27, uma série de ordens executivas que visam reformular as Forças Armadas do país. Entre as principais medidas, destaca-se a criação de um sistema de defesa antimísseis de “próxima geração”, inspirado no Domo de Ferro israelense, que já recebeu bilhões de dólares em investimentos. A Casa Branca declarou que a ameaça de armas estratégicas está se tornando mais complexa, justificando a necessidade de um escudo antimísseis para proteger os cidadãos americanos.

Outra ordem executiva proíbe a presença de pessoas transgênero nas Forças Armadas, uma medida que Trump já havia tentado implementar em seu primeiro mandato. O ex-presidente argumentou que a adoção de uma identidade de gênero diferente do sexo biológico compromete a disciplina militar e a coesão das unidades. A Casa Branca afirmou que os programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) enfraquecem a liderança e a prontidão das tropas.

Além disso, Trump reintegrou mais de 8.000 militares que foram dispensados por não se vacinarem contra a Covid-19, garantindo que eles retornem com suas antigas patentes e benefícios retroativos. Essa decisão marca uma mudança significativa em relação à política de vacinação imposta durante a pandemia, que levou à dispensa de muitos soldados.

As novas ordens executivas refletem um retorno a políticas mais conservadoras nas Forças Armadas, após a administração de Joe Biden, que havia revertido a proibição anterior de Trump sobre militares transgêneros. A questão da inclusão de pessoas trans no serviço militar continua a ser um tema polêmico e divisivo na política americana.