Política

Canadenses reagem com vaias ao hino americano após tarifas de Trump

Donald Trump impôs tarifas de 25% sobre importações canadenses, gerando tensão. Torcedores canadenses vaiaram o hino dos EUA em eventos esportivos como protesto. O governo canadense planeja tarifas sobre US$ 105 bilhões em produtos americanos. Pierre Poilievre criticou as tarifas, chamando as de injustas e desnecessárias. Especialistas alertam que a crise pode desestabilizar a economia canadense a longo prazo.

Torcedores vaiaram o hino nacional dos EUA durante partidas de hóquei no gelo durante o fim de semana após o anúncio de tarifas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. (Foto: USA Today Sports via BBC)

Torcedores vaiaram o hino nacional dos EUA durante partidas de hóquei no gelo durante o fim de semana após o anúncio de tarifas pelo presidente dos EUA, Donald Trump. (Foto: USA Today Sports via BBC)

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Poucas horas após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar tarifas de 25% sobre todas as importações canadenses, torcedores vaiaram o hino nacional americano durante jogos de hóquei e basquete no dia 2 de fevereiro. As tarifas, que incluem uma taxa de 10% sobre energia, entrarão em vigor em 4 de fevereiro e refletem a crescente tensão entre os dois países, com Trump pressionando para que o Canadá se torne o 51º Estado americano.

Economistas alertam que as tarifas podem elevar os custos de itens essenciais nos EUA, enquanto o Canadá, como parceiro comercial mais vulnerável, pode enfrentar uma recessão se as tarifas persistirem. Em resposta, muitos canadenses estão se mobilizando, evitando produtos americanos e cancelando viagens aos EUA. Supermercados em Ontário planejam retirar bebidas americanas das prateleiras, enquanto o Canadá já anunciou tarifas sobre US$ 105 bilhões em produtos dos EUA, incluindo alimentos e roupas.

A decisão de Trump gerou confusão entre os canadenses, que historicamente mantêm laços estreitos com os EUA. O líder do Partido Conservador, Pierre Poilievre, criticou as tarifas como "massivas e injustificadas", lembrando a colaboração entre os dois países em conflitos mundiais. O primeiro-ministro Justin Trudeau questionou a escolha dos EUA em mirar no Canadá, enfatizando a história compartilhada entre as nações.

Especialistas como Thomas Juneau, da Universidade de Ottawa, afirmam que as tarifas representam um "terremoto" nas relações bilaterais. Embora o Canadá busque novos parceiros comerciais, a geografia o mantém dependente dos EUA. A incerteza sobre a duração das tarifas e as possíveis retaliações canadenses permanecem, enquanto Trump justifica sua decisão com preocupações sobre o tráfico de fentanil e o déficit comercial. O governo canadense, por sua vez, argumenta que menos de 1% do fentanil nos EUA vem do Canadá e está disposto a investir mais em segurança na fronteira.

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