Política

El Salvador oferece prisão sem carne e visitas para deportados dos EUA

O presidente de El Salvador, Nayib Bukele, propôs receber prisioneiros dos EUA. O Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot) é a maior prisão da América Latina. Bukele busca uma taxa dos EUA para financiar o sistema penitenciário salvadorenho. Elon Musk elogiou a proposta, enquanto a oposição criticou a iniciativa. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, defendeu o acordo como segurança.

Presos em uma das celas do Cecot, Centro de Confinamento do Terrorismo, em El Salvador. Atualmente, são cerca de 1.000 detentos espalhados em mais de 250 celas. (Foto: Reprodução/YouTube/El País)

Presos em uma das celas do Cecot, Centro de Confinamento do Terrorismo, em El Salvador. Atualmente, são cerca de 1.000 detentos espalhados em mais de 250 celas. (Foto: Reprodução/YouTube/El País)

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Prisioneiros deportados dos Estados Unidos, sob a administração de Donald Trump, podem ser enviados para El Salvador, conforme proposta do presidente Nayib Bukele. Na última segunda-feira, Bukele ofereceu o Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot) para receber esses detentos, incluindo cidadãos norte-americanos, "em troca de uma taxa". O Cecot, inaugurado em janeiro de 2023, é a maior prisão da América Latina, projetada para abrigar até 40 mil detentos, mas atualmente confina cerca de 15 mil, muitos deles membros das gangues MS-13 e Barrio 18.

O Cecot, localizado a 75 km de San Salvador, possui segurança máxima, sem visitas aos prisioneiros, que são monitorados 24 horas por dia. Com um efetivo de 1.000 agentes penitenciários, 600 soldados e 250 policiais, a vigilância é intensa. Os detentos vivem em condições rigorosas, sem acesso a carne nas refeições e utilizando apenas as mãos para comer, com uniformes padronizados. As celas são equipadas com camas de aço inoxidável e não há colchões, limitando o conforto dos prisioneiros.

Bukele afirmou que a taxa recebida pelo governo salvadorenho seria "bastante modesta" para os EUA, mas significativa para financiar o sistema penitenciário local. O secretário de Estado americano, Marco Rubio, apoiou a proposta, afirmando que o acordo aumentaria a segurança nos Estados Unidos ao permitir o encarceramento de criminosos de diversas nacionalidades. No entanto, a oposição em El Salvador criticou a iniciativa, alegando que o país se tornaria um "quintal de Washington".

A proposta de Bukele gerou repercussão nas redes sociais, com o empresário Elon Musk elogiando a ideia. A discussão sobre o acordo continua, refletindo as tensões entre a segurança pública e os direitos humanos em El Salvador, onde o governo é acusado de repressão violenta sob a justificativa de combater a criminalidade.

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