Casa Branca pressiona ICE a acelerar prisões de imigrantes, afirmam fontes

Nos primeiros dias da nova administração de Donald Trump, a Casa Branca destacou a prisão de mais de 8.000 imigrantes indocumentados. No entanto, fontes internas revelaram frustrações entre altos funcionários com a Imigração e Controle de Fronteiras (ICE), que não estaria cumprindo as metas estabelecidas. Um oficial da administração afirmou que a situação é crítica, com a ICE "patinando" e "muito atrasada". As discussões envolveram figuras como Stephen Miller, Tom Homan e a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem.

Trump iniciou seu segundo mandato com um plano ambicioso de imigração, prometendo deportar milhões e reforçar a segurança na fronteira sul dos Estados Unidos. Embora a administração não tenha divulgado metas específicas de prisões para este ano, as apreensões diárias já superam a média do governo Biden. Além disso, estão sendo consideradas novas medidas, como a instalação de boias no Rio Grande e o uso de bases militares para abrigar migrantes.

A pressão sobre os agentes da ICE tem aumentado, com foco em detenção de imigrantes indocumentados com antecedentes criminais. Homan reconheceu que 461 imigrantes detidos foram liberados devido à falta de espaço. A administração está mobilizando recursos federais para enfrentar os desafios, mas a ICE opera atualmente com 108% de capacidade, com cerca de 42.000 pessoas sob custódia.

Para lidar com a situação, altos funcionários pedem mais financiamento ao Congresso e consideram Guantánamo Bay como uma solução para expandir a capacidade de detenção. Estão em andamento planos para construir tendas que acomodem 30.000 migrantes temporariamente. Além disso, a base da Força Espacial de Buckley, no Colorado, será utilizada para processar imigrantes, enquanto outras bases militares em estados como Arizona e Texas também estão sendo avaliadas para essa finalidade.