07 de fev 2025

Netanyahu presenteia Trump com pager dourado em alusão a operação contra Hezbollah
Benjamin Netanyahu presenteou Donald Trump com um pager dourado, simbolizando operação letal. A operação de setembro de 2024 resultou em 39 mortes e mais de 3.400 feridos. O ataque foi atribuído ao Mossad, que implantou explosivos em pagers do Hezbollah. Trump provocou polêmica ao afirmar que tomaria a Faixa de Gaza após o presente. A Anistia Internacional classificou os ataques como ilegais sob o direito internacional humanitário.
Foto:Reprodução
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, presenteou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com um pager dourado durante uma reunião em Washington, na terça-feira, 4 de fevereiro de 2024. O presente simboliza a operação israelense realizada em setembro de 2023, que resultou na explosão de dispositivos de comunicação do grupo Hezbollah no Líbano, causando a morte de 39 pessoas e ferimentos em mais de 3.400. O item foi entregue acompanhado de uma placa com a mensagem: "Pressione com as duas mãos".
Durante a reunião, Netanyahu e Trump discutiram questões militares e a relação entre os dois países. Trump, em uma coletiva de imprensa posterior, fez uma declaração polêmica sobre a Faixa de Gaza, gerando reações globais. A operação que inspirou o presente envolveu a detonação de pagers e walkie-talkies do Hezbollah, que foram adulterados por Israel para incluir explosivos, resultando em uma escalada de conflitos na região.
A operação, que ocorreu em 17 e 18 de setembro de 2023, foi planejada por meses e envolveu a criação de empresas de fachada para fornecer os dispositivos ao Hezbollah sem que o grupo suspeitasse. As explosões, que pegaram a população de surpresa, foram atribuídas ao serviço de inteligência israelense, o Mossad, embora Israel não tenha assumido oficialmente a responsabilidade até meses depois.
A entrega do pager dourado gerou controvérsias, especialmente considerando o impacto mortal da operação. Organizações de direitos humanos, como a Anistia Internacional, criticaram os ataques, classificando-os como ilegais sob o direito internacional humanitário. O presente de Trump a Netanyahu foi uma foto autografada dos dois, com a dedicatória: "Para Bibi, um grande líder!", refletindo a relação próxima entre os líderes.
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