Política

Morre Gyalo Thondup, irmão do Dalai Lama e defensor da causa tibetana, aos 97 anos

Gyalo Thondup, irmão do Dalai Lama, faleceu aos 97 anos em Kalimpong. Ele foi crucial na luta tibetana, estabelecendo laços com governos desde 1952. O Dalai Lama conduziu orações em homenagem a Thondup, pedindo sua reencarnação. Thondup facilitou apoio dos EUA e teve papel importante em diálogos com a China. Ele presidiu o governo tibetano no exílio de 1991 a 1993, buscando soluções pacíficas.

Gyalo Thondup, irmão mais velho do Dalai Lama, fala com a mídia em Dharamshala, Índia, em 19 de novembro de 2008. (Foto: AP Photo/Ashwini Bhatia, Arquivo)

Gyalo Thondup, irmão mais velho do Dalai Lama, fala com a mídia em Dharamshala, Índia, em 19 de novembro de 2008. (Foto: AP Photo/Ashwini Bhatia, Arquivo)

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Gyalo Thondup, irmão mais velho do Dalai Lama e ex-presidente do governo tibetano no exílio na Índia, faleceu aos 97 anos em sua residência em Kalimpong, na noite de sábado. A notícia foi confirmada por veículos de comunicação, mas detalhes sobre sua morte não foram divulgados. Thondup foi reconhecido por sua habilidade em estabelecer conexões com governos estrangeiros e por seu papel em garantir apoio dos Estados Unidos à causa tibetana.

No domingo, o Dalai Lama conduziu uma sessão de orações em um mosteiro em Bylakuppe, Karnataka, onde está passando o inverno. Ele pediu pela "rápida reencarnação" de Thondup, destacando a importância de suas contribuições para a luta tibetana. Thondup, que se estabeleceu na Índia em 1952, foi fundamental na construção de laços iniciais com os governos indiano e americano em busca de apoio para o Tibete.

Thondup foi responsável por intermediar as relações entre os líderes tibetanos e autoridades indianas, incluindo o primeiro-ministro Jawaharlal Nehru, após a fuga do Dalai Lama para a Índia. Em 1979, ele iniciou diálogos com líderes chineses, mudando sua estratégia de uma luta armada para negociações diretas, acreditando que a resolução da questão tibetana dependia de conversas com Pequim.

Ele presidiu o governo tibetano no exílio de 1991 a 1993 e, em uma entrevista de 2003, afirmou que nem a Índia nem os Estados Unidos poderiam resolver a questão tibetana sem diálogo direto com a China. Thondup deixa um legado significativo na luta pela autonomia tibetana e na diplomacia internacional em favor do Tibete.

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