11 de fev 2025
Netanyahu ameaça retomar ataques em Gaza se reféns não forem liberados até sábado
O cessar fogo entre Israel e Hamas, mediado por EUA, Egito e Catar, começou em 19 de janeiro de 2023, após 15 meses de conflito. Benjamin Netanyahu ameaçou retomar a guerra se o Hamas não liberar reféns até sábado, após o grupo anunciar adiamento por supostas violações israelenses. Donald Trump pressionou Israel a cancelar o cessar fogo se os reféns não forem devolvidos, complicando ainda mais a situação. Hamas acusou Israel de não cumprir o acordo, alegando atrasos na entrega de ajuda humanitária e bombardeios em Gaza. A tensão crescente pode levar ao colapso do cessar fogo, afetando a já crítica situação humanitária na região.
Uma família palestina cozinha no fogo ao lado de sua tenda, em uma área amplamente destruída pela ofensiva aérea e terrestre do exército israelense em Jabaliya, na Faixa de Gaza, na terça-feira, 11 de fevereiro de 2025. (Foto: Jehad Alshrafi/AP)
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o cessar-fogo em Gaza será encerrado se o Hamas não devolver os reféns até o meio-dia de sábado, 15 de fevereiro. Essa declaração surge após o Hamas ter informado sobre um adiamento na libertação dos cativos, alegando que Israel não cumpriu os termos do acordo de trégua, que está em vigor desde 19 de janeiro. Netanyahu afirmou que as Forças de Defesa de Israel (IDF) estão em prontidão para retomar as operações militares caso os reféns não sejam liberados.
O Hamas, por sua vez, reafirmou seu compromisso com o cessar-fogo, mas responsabilizou Israel por quaisquer complicações. O grupo argumenta que as violações incluem a recusa em permitir a entrada de suprimentos humanitários e o ataque a deslocados em Gaza. Em resposta, Netanyahu ordenou que as tropas se preparassem para um possível retorno ao combate, enfatizando que a luta contra o Hamas deve continuar até sua derrota.
As tensões aumentaram ainda mais com as declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que sugeriu que Israel deveria cancelar o cessar-fogo se os reféns não fossem liberados. Trump afirmou que "tudo ficará em aberto" se o Hamas não cumprir o prazo, o que foi interpretado como um ultimato que poderia desestabilizar ainda mais a situação. O Hamas criticou as declarações de Trump, afirmando que elas complicam o processo de negociação.
Enquanto isso, mediadores do Catar e do Egito estão intensificando esforços para manter o cessar-fogo e evitar uma escalada do conflito. A situação permanece delicada, com o Hamas já tendo libertado 16 dos 33 reféns previstos na primeira fase do acordo, enquanto Israel liberou centenas de prisioneiros palestinos. O futuro do cessar-fogo e a continuidade das negociações para as próximas fases permanecem incertos, com ambos os lados trocando acusações sobre o cumprimento dos termos acordados.
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