12 de fev 2025
Navios da Marinha dos EUA cruzam o Estreito de Taiwan em meio a tensões com a China
Dois navios da Marinha dos EUA cruzaram o Estreito de Taiwan, gerando tensão. A China denunciou a missão, alegando aumento dos riscos de segurança. Taiwan detectou 62 aeronaves militares chinesas durante a passagem dos navios. A Marinha dos EUA realiza missões mensais na região, irritando Pequim. O presidente de Taiwan reafirmou que apenas o povo taiwanês decide seu futuro.
Foto: Reprodução
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Dois navios da Marinha dos EUA, o destróier Lyndon B. Johnson e o navio de pesquisa Bowditch, atravessaram o Estreito de Taiwan entre segunda e quarta-feira, marcando a primeira missão desse tipo desde a posse do presidente Donald Trump. A China reagiu com indignação, afirmando que essa ação eleva os riscos de segurança na região. O Comando do Teatro Oriental do Exército de Libertação Popular da China declarou que as forças chinesas foram mobilizadas para monitorar a passagem dos navios, que ocorre em um contexto de tensões entre os dois países.
A Marinha dos EUA realiza essa travessia mensalmente, frequentemente acompanhada por embarcações de aliados, para reafirmar a natureza internacional da hidrovia. A China, que considera Taiwan parte de seu território, expressou que a presença dos navios americanos é uma provocação. O presidente de Taiwan, Lai Ching-te, reafirmou que apenas o povo taiwanês pode decidir seu futuro, desconsiderando as reivindicações de soberania de Pequim.
Na mesma semana, Taiwan reportou a detecção de 62 aeronaves militares chinesas nas proximidades de seu espaço aéreo, coincidindo com a passagem dos navios dos EUA. O Ministério da Defesa de Taiwan informou que monitorou a situação e tomou as devidas providências. A presença militar chinesa na região é vista como parte de uma estratégia de pressão sobre a ilha, que opera sob um governo autônomo.
O Exército chinês, por sua vez, confirmou que acompanhou a travessia dos navios americanos e expressou que essa ação "envia o sinal equivocado". A tensão no Estreito de Taiwan continua a ser um ponto crítico nas relações entre os EUA e a China, com ambos os lados demonstrando disposição para reafirmar suas posições na região.
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