Política

Trump e Putin iniciam negociações 'imediatas' para encerrar a guerra na Ucrânia

Donald Trump e Vladimir Putin concordaram em iniciar negociações pela paz na Ucrânia. A conversa, considerada "altamente produtiva", durou quase 90 minutos. O Kremlin confirmou o convite de Putin para Trump visitar Moscou. A troca de prisioneiros, incluindo o professor Marc Fogel, ocorreu no mesmo dia. Zelensky propôs troca de territórios como parte do acordo para encerrar a guerra.

Trump no Salão Oval da Casa Branca em 11 de fevereiro de 2025 (Foto: Reuters/Kevin Lamarque)

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quarta-feira, 12, que teve uma conversa telefônica com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, onde ambos concordaram em iniciar imediatamente negociações para encerrar a guerra na Ucrânia. A ligação, que durou quase 90 minutos, foi a primeira entre os líderes desde que Trump assumiu o cargo no mês passado e ocorreu um dia após a Rússia libertar um americano preso. O Kremlin confirmou a conversa e destacou que Putin convidou Trump para visitar Moscou.

Durante a conversa, Trump mencionou que discutiram temas como Ucrânia, Oriente Médio, Energia, Inteligência Artificial e o poder do Dólar. Ele enfatizou a importância de trabalhar juntos e mencionou que as equipes de ambos os países iniciariam as negociações imediatamente, começando por uma ligação ao presidente Volodymyr Zelensky, da Ucrânia. Trump expressou otimismo sobre a possibilidade de um acordo, ressaltando que a guerra resultou em milhões de mortes que poderiam ter sido evitadas.

O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, declarou que Putin está disposto a receber autoridades americanas na Rússia para discutir áreas de interesse mútuo, incluindo a situação na Ucrânia. A conversa entre os presidentes ocorre em um contexto de tensões, com a Rússia afirmando que a guerra só poderia terminar sob seus termos. Trump, por sua vez, vinha demonstrando interesse em dialogar com Putin para buscar uma resolução rápida para o conflito.

Steve Witkoff, enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, comentou que a libertação do professor Marc Fogel, detido na Rússia, pode ser um sinal positivo para o futuro das relações entre Trump e Putin. Ele acredita que a amizade entre os líderes pode trazer benefícios para a resolução do conflito e para a dinâmica global. A situação na Ucrânia, que completará quatro anos em fevereiro, continua a ser uma prioridade nas discussões entre os dois países.

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