13 de fev 2025
Governo mexicano ameaça processar Google por mudança no nome do Golfo do México
A presidente do México, Claudia Sheinbaum, critica o Google por mudar o nome do Golfo do México. A mudança foi decretada por Donald Trump, referindo se apenas à parte dos EUA. Sheinbaum notificou oficialmente o Google sobre o erro e suas implicações. O governo mexicano considera processar a empresa por nomear território mexicano. A mandatária destaca a importância do Google como referência internacional em mapeamento.
Presidente do México, Claudia Sheinbaum, pediu para o Google incluir o mapa da 'América mexicana' em resposta ao decreto de Donald Trump. (Foto: Alfredo Estrella/AFP)
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A presidente do México, Claudia Sheinbaum, anunciou nesta quinta-feira que está considerando processar o Google, parte do conglomerado Alphabet, devido à alteração do nome do Golfo do México para Golfo da América em seus mapas. A mudança ocorreu após um decreto assinado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, segundo Sheinbaum, se aplica apenas à parte da plataforma continental sob soberania americana.
Durante uma coletiva de imprensa, a mandatária destacou que a disputa é com o Google, afirmando que a empresa cometeu erros ao implementar a mudança. “Se houvesse alguma atribuição do governo dos Estados Unidos, como está no decreto assinado, é somente sobre seu pedacinho de plataforma continental,” explicou. O governo mexicano já enviou uma carta ao Google, através do Ministério das Relações Exteriores, para esclarecer que a empresa está equivocada.
Claudia Sheinbaum também mencionou que, se a empresa continuar insistindo na mudança, o governo mexicano pode tomar medidas legais. “Estamos pensando até em uma ação judicial, porque estão até nomeando sobre o território mexicano,” afirmou. A presidente ressaltou que, apesar de o Google ser uma empresa privada, sua influência no mapeamento global a torna uma referência internacional.
Além da controvérsia sobre o Golfo do México, Trump também assinou um decreto para renomear a montanha Denali, no Alasca, logo após assumir a presidência em 20 de janeiro. A situação levanta questões sobre a soberania territorial e a responsabilidade das empresas de tecnologia em respeitar as normas internacionais.
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