Política

Trump envia imigrantes sem antecedentes para Guantánamo em meio a polêmica legal

A administração Trump transferiu imigrantes não violentos para Guantánamo. Grupos de direitos humanos denunciam falta de acesso a advogados e isolamento. A demanda judicial inclui famílias de venezuelanos detidos sem comunicação. Guantánamo, símbolo de violações, abriga agora imigrantes sem antecedentes. O governo planeja aumentar a população carcerária para 30 mil imigrantes.

Autoridades do ICE vigiam um avião militar com destino a Guantánamo. (Foto: DHS via REUTERS)

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A transferência de imigrantes para a Baía de Guantánamo, determinada pela administração Trump, tem gerado controvérsias e ações legais. Yajaira Castillo, cidadã venezuelana, descobriu que seu irmão, Luis Alberto, foi enviado para a prisão caribenha após ser detido pela Patrulha Fronteiriça. Desde o dia 3 de fevereiro, a comunicação com ele foi interrompida, levando Yajaira e outras famílias a processar o governo dos EUA, alegando violação dos direitos dos detidos, que estão incomunicáveis e sem acesso a defesa legal.

A secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, confirmou que cerca de 100 imigrantes estão atualmente em Guantánamo, incluindo aqueles sem antecedentes criminais. A ação judicial, apoiada por organizações de direitos humanos, argumenta que o isolamento dos imigrantes não é acidental e que muitos enfrentam dificuldades para contatar advogados. A demanda destaca que os detidos foram transferidos sem aviso prévio, sendo informados apenas por meio de imagens divulgadas pelo governo.

Desde o início de fevereiro, a administração Trump começou a enviar imigrantes para Guantánamo, com sete voos militares já realizados, totalizando 98 migrantes. A falta de um plano claro sobre o que acontecerá com esses indivíduos após a chegada à base tem gerado confusão entre as agências federais envolvidas, como o ICE e o DOD. A expectativa é que até 30 mil imigrantes sejam transferidos, mas a logística e a segurança no local permanecem incertas.

Grupos de defesa dos direitos civis criticam o uso de Guantánamo para detenção de imigrantes de baixo risco, afirmando que isso representa uma violação dos direitos humanos. A ACLU entrou com uma ação judicial exigindo acesso legal aos detidos, destacando que essa é a primeira vez que imigrantes estão sendo enviados para Guantánamo a partir dos Estados Unidos, sem acesso a advogados. A situação levanta preocupações sobre o tratamento que esses indivíduos receberão e a falta de transparência em relação ao processo de deportação.

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