Política

Drone russo atinge abrigo de Chernobyl e provoca incêndio, afirma Zelensky

Um drone russo atingiu o abrigo do reator 4 de Chernobyl, causando incêndio. Zelensky acusou a Rússia de ser responsável pelo ataque, mas o Kremlin negou. Níveis de radiação permanecem normais, segundo a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). O incidente ocorreu antes da Conferência de Segurança de Munique, que discute paz. O ataque destaca a tensão contínua entre Rússia e Ucrânia, afetando negociações.

Foto:Reprodução

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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou um ataque de drone russo que danificou o abrigo do reator 4 da usina de Chernobyl na madrugada de 14 de fevereiro. O incidente, que ocorreu horas antes da Conferência de Segurança de Munique, resultou em um incêndio que já foi controlado. Zelensky afirmou que os danos ao abrigo são significativos, mas os níveis de radiação permanecem normais, conforme relatado pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Zelensky criticou a Rússia, afirmando que é o único país que ataca instalações nucleares sem considerar as consequências. Em resposta, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, negou a responsabilidade russa, sugerindo que o ataque poderia ser uma provocação ucraniana. A AIEA confirmou que sua equipe em Chernobyl ouviu a explosão e que não há indícios de violação da contenção interna do abrigo, conhecido como Novo Confinamento Seguro (NCS).

O NCS, concluído em 2017, foi projetado para conter os restos do reator por pelo menos 100 anos. O ataque ocorre em um contexto de intensificação das hostilidades, com os militares ucranianos relatando que a Rússia lançou 133 drones na noite anterior, dos quais 73 foram abatidos. Zelensky destacou que os ataques de Moscou indicam que Putin não está interessado em negociações de paz.

O incidente também levanta preocupações sobre a segurança nuclear na região, especialmente com o aumento da atividade militar em torno de outras instalações, como a central de Zaporiyia. O presidente da AIEA, Rafael Grossi, alertou que a situação exige vigilância constante e que não há espaço para complacência.

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