Política

Lula promete reação ao possível imposto sobre aço brasileiro pelos Estados Unidos

O presidente Lula afirmou que o Brasil reagirá a qualquer taxação do aço. Lula destacou que a relação comercial com os EUA é equilibrada, com superávit. O presidente mencionou a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio. Ele pediu reflexão dos EUA sobre sua postura no comércio global nas últimas décadas. Lula enfatizou a importância da tranquilidade para o crescimento econômico e a democracia.

"O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o dos Estados Unidos, Donald Trump (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil/Roberto Schmidt/AFP)"

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Em entrevista à rádio do Pará, realizada na sexta-feira, 14, o presidente Lula afirmou que o Brasil reagirá se os Estados Unidos decidirem taxar o aço brasileiro. Ele declarou: “Se os Estados Unidos taxarem o aço brasileiro, nós vamos reagir comercialmente. Ou vamos denunciar essa medida na Organização Mundial do Comércio”. Lula destacou que a relação entre os dois países é equilibrada, com os EUA apresentando um superávit em relação ao Brasil.

O presidente mencionou que os Estados Unidos importam produtos brasileiros no valor de 40 bilhões de dólares, enquanto o Brasil importa 45 bilhões de dólares dos EUA. Ele evitou comentar sobre as declarações e ações do presidente Donald Trump, mas alertou que qualquer atitude que impacte o Brasil resultará em uma resposta. “Se o Trump tiver alguma atitude com o Brasil, haverá reciprocidade”, afirmou.

Lula também enfatizou a necessidade de os Estados Unidos refletirem sobre sua postura em relação ao livre comércio, que promovem desde os anos 80. Ele lembrou que essa política foi intensamente defendida durante os governos de Ronald Reagan e Margaret Thatcher. O presidente concluiu que o mundo precisa de tranquilidade para que a economia cresça e as pessoas tenham uma vida melhor.

Somente com tranquilidade a economia vai crescer, as pessoas vão ficar bem de vida e a gente vai viver num regime democrático, civilizado, respeitando cada um as instituições brasileiras e ele respeitando as instituições americanas”, finalizou Lula.

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