Política

Hamas libera mais três reféns israelenses e reafirma trégua com Israel em Gaza

O Hamas libertou três reféns israelenses, incluindo um israelense argentino, em 15 de fevereiro. A troca ocorreu após um impasse, mediado por Egito e Catar, que quase rompeu o acordo. Israel deve libertar 369 prisioneiros palestinos como contrapartida pela libertação. O estado físico dos reféns gerou preocupação, com relatos de condições desumanas. O acordo de cessar fogo, iniciado em janeiro, permitiu a troca de 24 reféns até agora.

Alexander Troufanov, russo-israelense que era mantido refém em Gaza, fala enquanto é libertado por militantes do Hamas. (Foto: Reuters TV)

Alexander Troufanov, russo-israelense que era mantido refém em Gaza, fala enquanto é libertado por militantes do Hamas. (Foto: Reuters TV)

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Na manhã deste sábado (15), o grupo terrorista Hamas libertou três reféns israelenses como parte do acordo de cessar-fogo com Israel na Faixa de Gaza. Os reféns, identificados como Iair Horn, Sagui Dekel-Chen e Alexandre Sasha Troufanov, foram entregues à Cruz Vermelha em Khan Younis. A libertação ocorreu após um impasse durante a semana, quando o Hamas havia suspendido as entregas de reféns, alegando descumprimento de termos do acordo por parte de Israel.

A troca de reféns é parte de um acordo mais amplo, onde Israel deve libertar 369 prisioneiros palestinos. O Hamas havia concordado anteriormente em entregar 33 reféns israelenses em troca de centenas de prisioneiros palestinos. Até agora, 16 reféns já foram libertados, restando 76 ainda em Gaza, com cerca de metade considerada viva, segundo informações da Reuters.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha expressou preocupação com a situação dos reféns que permanecem em cativeiro, especialmente após relatos de condições físicas precárias dos libertados. O ex-refém Keith Siegel descreveu seu cativeiro como "condições inimagináveis", o que aumentou a inquietação em Israel sobre o estado dos sequestrados. O Hamas, por sua vez, havia ameaçado adiar novas libertações, mas a mediação de Catar e Egito ajudou a restaurar o acordo.

O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 resultou na morte de 1.211 pessoas e no sequestro de 251 indivíduos, dos quais 70 ainda estão em Gaza. A ofensiva israelense em resposta causou pelo menos 48.222 mortes, segundo dados do governo do Hamas. O acordo de trégua, que começou em 19 de janeiro, foi ameaçado por acusações de violação, mas a intervenção de mediadores permitiu que as trocas de reféns continuassem.

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