16 de fev 2025
Keir Starmer se diz 'pronto' para enviar tropas britânicas à Ucrânia em cúpula de emergência
Keir Starmer, primeiro ministro britânico, propõe enviar tropas à Ucrânia. A cúpula em Paris reúne líderes europeus preocupados com negociações unilaterais dos EUA. Starmer destaca a necessidade de garantir a segurança da Ucrânia contra Putin. Trump anunciou negociações com a Rússia sem a participação da Europa, gerando tensão. A Suécia também considera contribuir com forças de paz, dependendo do progresso das negociações.
Novo primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer (Foto: REUTERS/Claudia Greco)
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O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, declarou que está "pronto e disposto" a enviar tropas britânicas para a Ucrânia como parte de um possível acordo de paz. Em um artigo para o Daily Telegraph, ele enfatizou que garantir uma paz duradoura é crucial para dissuadir o presidente russo, Vladimir Putin, de futuras agressões. Starmer também mencionou que a presença de tropas europeias seria vital para impedir novas hostilidades. A declaração ocorre antes de uma reunião de emergência em Paris com líderes europeus, convocada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para discutir a guerra na Ucrânia.
A reunião, marcada para esta segunda-feira, 17 de fevereiro, surge em um contexto de crescente preocupação entre os líderes europeus sobre a possibilidade de serem excluídos das negociações de paz. Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, anunciou que está em conversas com a Rússia para encerrar o conflito, o que gerou receios de que as decisões sobre a Ucrânia sejam tomadas sem a participação de seus líderes. Starmer e outros líderes europeus, como os primeiros-ministros da Alemanha, Itália e Polônia, estarão presentes para discutir a segurança coletiva do continente.
Starmer também destacou a necessidade de um maior engajamento europeu nas questões de segurança, afirmando que a Europa deve assumir um papel mais ativo nas negociações. Ele defendeu um aumento nos gastos com defesa e a importância de uma colaboração estreita com os Estados Unidos. O primeiro-ministro britânico reiterou que a Ucrânia deve estar envolvida nas discussões de paz, pois qualquer acordo que ignore sua participação seria inaceitável.
Enquanto isso, Trump afirmou que as negociações com a Rússia estão avançando e que tanto a Ucrânia quanto a Rússia desejam o fim do conflito. No entanto, a Ucrânia já manifestou que não aceitará decisões que não incluam sua participação. A reunião em Paris será um momento crucial para os líderes europeus, que buscam garantir que suas vozes sejam ouvidas nas futuras tratativas de paz.
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