16 de fev 2025
Netanyahu promete ‘terminar el trabalho’ com Irã com apoio dos Estados Unidos
O primeiro ministro israelense, Benjamín Netanyahu, se reuniu com Marco Rubio para discutir a ameaça do Irã, considerado o principal perigo da região. Netanyahu enviará uma equipe ao Cairo para aprofundar a primeira fase do alto fogo, não para discutir a segunda fase. Um carregamento de bombas pesadas dos EUA chegou a Israel, após ser retido anteriormente, aumentando as tensões na região. As negociações sobre a libertação de reféns em Gaza continuam, com foco na prioridade de libertar até 33 prisioneiros. Netanyahu defende um plano de deportação de gazatíes, apresentando o como solução humanitária e estratégica para a região.
"O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, aperta a mão do primeiro-ministro israelense, Benjamín Netanyahu, neste domingo em Jerusalém. (Foto: OHAD ZWIGENBERG / POOL - EFE)"
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O primeiro-ministro israelense, Benjamín Netanyahu, afirmou neste domingo em Jerusalém, ao lado do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, que, com o apoio de Donald Trump — considerado por ele como “o melhor amigo que Israel já teve na Casa Branca” — pretende “terminar o trabalho com o Irã”. Durante a reunião, também foram discutidos temas como Hamás, Síria e Líbano, mas ambos concordaram que Irã é a principal ameaça à região. Netanyahu anunciou que enviará uma equipe negociadora ao Cairo nesta segunda-feira, não para discutir a segunda fase do cessar-fogo, mas para aprofundar a fase atual, que está em vigor desde 19 de janeiro.
O gabinete de segurança israelense se reunirá nesta segunda para decidir se dará instruções para avançar na segunda etapa das negociações. Netanyahu destacou que está em constante colaboração com Washington, e a visita de Rubio ao Oriente Médio reforçou a aliança histórica entre os dois países, que se tornou ainda mais forte desde o retorno de Trump ao poder. O primeiro-ministro descreveu seu encontro recente com Trump como o “mais relevante” entre um primeiro-ministro israelense e um presidente dos EUA. Simultaneamente, um envio de bombas pesadas dos EUA, que havia sido retido pelo presidente Joe Biden, chegou ao porto de Ashdod.
Rubio, em encontro com o presidente Isaac Herzog, enfatizou que a liberação dos reféns em Gaza é uma “prioridade”. As liberações devem ocorrer durante a primeira fase da trégua, que prevê até 33 libertações, e na segunda fase, onde mais de 60 reféns devem ser entregues. Ambos os líderes concordam que “os ayatolás não devem ter armas nucleares” e que a “agressão do Irã na região deve ser revertida”. Netanyahu afirmou que, sob a liderança de Trump, “não há dúvida de que podemos terminar o trabalho” e que “nunca poderá haver um Irã nuclear”.
Em relação a Gaza, a estratégia é considerada “comum”, embora Netanyahu tenha mencionado que não pode compartilhar todos os detalhes publicamente. Ele afirmou que Hamás não pode continuar como uma força militar ou governamental em Gaza. Durante a reunião, também foi discutida a “audaciosa visão” de Trump para a região, que inclui um plano de deportação dos gazatíes e a possibilidade de os EUA assumirem o controle do enclave. Netanyahu apresentou essa proposta como uma forma de dar aos gazatíes “autonomia sobre suas próprias vidas”. Enquanto isso, as negociações para a segunda fase do cessar-fogo continuam, com a participação de representantes do Catar e do Egito, apesar das tensões e queixas de Hamás sobre supostos descumprimentos por parte de Israel.
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