16 de fev 2025
Trump e Putin se reúnem na Arábia Saudita para discutir paz na Ucrânia, enquanto Europa se preocupa
O presidente dos EUA, Donald Trump, inicia diálogo com Vladimir Putin sobre a Ucrânia. Uma equipe americana, liderada por Marco Rubio, se reunirá com negociadores russos na Arábia Saudita. A Ucrânia expressou preocupações sobre ser excluída das negociações de paz. Zelensky vetou acordo que cederia recursos minerais em troca de apoio militar. A cúpula em Paris reunirá líderes europeus para discutir a segurança e o futuro da Ucrânia.
O atual secretário de Estado americano, Marco Rubio, durante audiência de confirmação no Senado, em 15 de jan. de 2025 (Foto: Eric Lee/The New York Times)
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Uma equipe designada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciará conversas com representantes do presidente russo, Vladimir Putin, na Arábia Saudita, visando discutir a guerra na Ucrânia. A confirmação ocorreu após uma ligação entre o secretário de Estado americano, Marco Rubio, e o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov. A delegação americana, liderada por Rubio, incluirá também o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz, e o enviado para o Oriente Médio, Steve Witkoff. A equipe russa ainda não foi anunciada, mas espera-se que inclua diplomatas de alto nível.
As negociações surgem após Trump relatar uma conversa com Putin, onde ambos concordaram em buscar um cessar-fogo. No entanto, essa iniciativa gerou preocupações em Kiev e entre aliados europeus, que temem ser excluídos das discussões sobre o futuro da Ucrânia. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, classificou como "irreal" a expectativa de que a Ucrânia recupere todos os territórios perdidos desde a invasão da Crimeia em 2014. Durante a ligação, Rubio reafirmou o compromisso de Trump em buscar uma solução para o conflito.
O enviado dos EUA para a Ucrânia, Keith Kellogg, afirmou que ainda é cedo para definir um plano para a Ucrânia, mas ressaltou a importância de incluir Putin nas negociações. Kellogg também indicou que a Europa não terá um papel nas discussões de paz, o que provocou reações negativas de líderes europeus. O presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, expressou que não aceitará acordos feitos sem a participação da Ucrânia e pediu a criação de um "exército da Europa" para garantir a segurança do continente.
Em resposta à situação, o presidente francês, Emmanuel Macron, convocou uma reunião de líderes europeus para discutir o conflito na Ucrânia. A cúpula, que incluirá representantes de países como Reino Unido, Alemanha e Polônia, busca abordar as implicações da nova abordagem dos EUA em relação à segurança europeia. A reunião ocorre em um momento crítico, com a crescente preocupação sobre a possibilidade de os EUA negociarem sem a inclusão da Europa e da Ucrânia, o que pode afetar a segurança do continente.
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